segunda-feira, 27 de abril de 2009

ESTANDARTE DA LOJA

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colégio-Rio de janeiro-RJ
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RITO ADONHIRAMITA

JURISDICIONADA À
P.´.G.´.L.´.S.´.N.´.B.´.
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ILUSTRES MAÇONS

ALGUNS ILUSTRES MAÇONS BRASILEIROS
D. PEDRO I


Padre Antonio Diogo Feijó - sacerdote paulistano. Lutou pela Independência. Foi deputado e ministro da Justiça.

Lamartine de Azeredo Babo - músico carioca. Um dos mais completos compositores brasileiros.

Rui Barbosa - jurisconsulto baiano. Assombrou o mundo em Haya, na Holanda, ganhando o apelido de "Águia de Haya". É considerado o maior jurista do Brasil.

Antonio Castilho de Alcântara Machado D’Oliveira - Advogado e Jornalista paulistano. Foi um dos mais importantes e originais representantes do movimento modernista brasileiro.

Victor Brecheret - escultor paulistano. Fundador da escola modernista e autor do Monumento às Bandeiras, localizado no Ibirapuera.

Lauro Severiano Müller - Militar e estadista catarinense, da cidade de Itajaí. Elaborou as leis de construção e funcionamento dos portos. Ajudou muito na ampliação das estradas de ferro.

Menotti Del Picchia - Poeta, jornalista, romancista, contista, cronista e ensaísta paulistano. Um dos arautos do Movimento da Semana de Arte Moderna, em 1922.

Joaquim Saldanha Marinho - político pernambucano. Deputado, senador e governador de São Paulo e Minas Gerais.

Antonio Carlos Gomes - compositor campineiro. O maior compositor clássico brasileiro. Autor da Ópera "O Guarani".


Quintino Ferreira de Sousa Bocaiúva - político fluminense. Propagandista republicano, foi redator dos primeiros decretos da república.

Alfredo da Rocha Vianna Filho - "O Pixinguinha" - compositor carioca. É considerado o Pai da Música Popular Brasileira. "Carinhoso" é o seu mais expressivo sucesso.

José Joaquim de Andrade Neves / Barão do Triunfo - Militar de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. Um exemplo de soldado militar.

Luiz Gonzaga - Músico, compositor e cantor pernambucano. Um dos grandes nomes da música popular brasileira, é considerado do "Rei do Baião".

Joaquim Gonçalves Lêdo - jornalista carioca. Prócer da República e redator do manifesto de fevereiro de 1832. Vetor da fundação do Grande Oriente do Brasil.

Oscar Lorenzo Jacinto de La Inmaculada Concepción Teresa Diaz - "O Oscarito"- considerado um dos maiores comediantes do cinema brasileiro.

Francisco Glicério de Cerqueira Leite - Jornalista e político da cidade de Campinas (SP). Um dos artífices da Campanha Republicana. Foi vereador, deputado e senador.

Manoel Deodoro da Fonseca - Militar e político da cidade de Alagoas (hoje Deodoro) (AL). Proclamou a República do Brasil, sendo seu primeiro presidente.

Júlio Cesar Ferreira de Mesquita - Jornalista, advogado, escritor e político da cidade de Campinas (SP). Foi diretor e proprietário do jornal O Estado de São Paulo. Deputado e senador,Júlio de Mesquita foi um dos mais brilhantes jornalistas do Brasil.

Nilo Procópio Peçanha - Advogado e político da cidade de Campos (RJ). Um dos mais ardorosos defensores da Campanha Republicana e da Abolição da Escravatura. Foi deputado, ministro de Estado, vice-presidente e presidente da República.

Prudente José de Moraes Barros - Advogado, literato e político da cidade de Itu (SP). Foi deputado provincial, senador, governador do Estado e primeiro presidente civil do Brasil. É considerado um dos homens públicos mais honestos e patrióticos de nossa história.

Francisco Rangel Pestana - Jornalista, advogado e político da cidade de Iguaçu (RJ). Fundador de vários jornais, entre eles, "A Província de São Paulo" que se tornaria "O Estado de São Paulo". Foi deputado provincial, senador, vice-presidente do Estado do Rio de Janeiro e governador do Estado de São Paulo, no triunvirato após a Proclamação da República.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon - Dom Pedro I - Príncipe Regente, nascido no Palácio de Queluz, nos arredores da cidade de Lisboa. Foi o primeiro imperador do país. Proclamou a Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1822. Em 1824, outorga a primeira Constituição brasileira.

Mario Marinho de Carvalho Behring - Engenheiro e jornalista da cidade de Ponte Nova (MG).

Francisco Jê de Acayaba Montezuma/ Visconde de Jequitinhonha - Advogado e político da cidade de Salvador (BA). Um dos precursores do abolicionismo, foi deputado, conselheiro de estado e senador. Foi um dos fundadores do Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros. É fundador do Supremo Conselho do Grau 33o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.

Octávio Kelly - Advogado, jornalista, político e professor da cidade de Niterói (RJ). Foi deputado estadual, juiz federal, membro do T.R.E. do Rio e membro do Supremo Tribunal Federal. Grande inteligência e cultura.

Francisco Rorato - Contabilista, nasceu na cidade de Guaxima, município de Conquista (MG). Apaixonado pelo jornalismo, fundou vários jornais e a Editora Jornalística A Verdade.

Júlio de Mesquita Filho - Jornalista e advogado da cidade de São Paulo (SP). Foi diretor do jornal O Estado de S. Paulo. Fundador do Jornal da Tarde e Rádio Eldorado. Coordenador e maior líder civil do Movimento Constitucionalista de 1932.

Jânio da Silva Quadros - Professor, advogado e político da cidade de Campo Grande (MTS). Foi vereador, deputado, prefeito, governador e presidente da República. Orador carismático e político de profunda erudição.

Hervê Cordovil - Músico, compositor e maestro da cidade de Viçosa (MG). No Rio de Janeiro estudou piano e fez músicas com grandes compositores, como Noel Rosa, Lamartine Babo, Adoniram Barbosa e Luiz Gonzaga. É considerado um gênio da música popular brasileira.



Alfredo D'Escragnole Taunay/ Visconde de Taunay - Militar, escritor e político da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi governador dos estados de Santa Catarina e Paraná. Dedicou-se à crítica literária, música e pintura. "Retirada da Laguna" e "Inocência", são suas principais obras. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

Venceslau Bras Pereira Gomes - Advogado e político da cidade de Brasópolis (MG). Foi vereador, deputado, governador do Estado de Minas Gerais e presidente da república.

Cesário Nazianzeno de Azevedo Mota e Magalhães Júnior - Médico higienista e político da cidade de Porto Feliz (SP). Fundador da Escola Politécnica e da Escola de Farmácia de São Paulo. Lançou as bases da Escola Agrícola de Piracicaba. Executou o saneamento do Porto de Santos. Combateu a cólera, varíola e extinguiu a febre amarela.

Hypólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça - Jornalista e advogado da cidade de Colônia do Sacramento (República Oriental do Uruguai). Fundador do 1o. órgão da imprensa brasileira, "Correio Brasiliense". Prócer da Independência do Brasil, é considerado o Pai da Imprensa Brasileira.

Adhemar Pereira de Barros - Médico e político da cidade de Piracicaba (SP). Foi prefeito e governador de São Paulo. São destaques de sua administração as áreas de Saúde Pública, Educação e Energia.

Floriano Vieira Peixoto - Militar e político da cidade de Ipióca (AL). Consolidou a República Brasileira. Foi presidente em substituição a Deodoro da Fonseca. Em seu governo, enfrentou muitas revoltas com firmeza e energia, recebendo por isso, o apelido de "Marechal de Ferro".

José Lopes da Silva Trovão - Patriota da Ilha de Gipóia/Angra dos Reis (RJ). Um dos maiores propagandistas do Movimento Republicano. Um verdadeiro paladino da liberdade.

Nicola Aslan - Historiador nascido na Ilha de Chio - Grécia. Fez do Brasil o país do seu coração. Autor de grandes obras maçônicas, é membro fundador da Academia Maçônica de Letras.

Eleazar Segundo Afonso de Carvalho - Regente, compositor e instrumentista da cidade de Iguatu (CE). Autor da ópera "Descobrimento do Brasil". Primeiro brasileiro a reger a Sinfônica de Boston. Regeu as Filarmônicas de Berlim e Viena. Primeiro regente da Sinfônica do Estado e criador do Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Pedro Manuel de Toledo - Político, advogado e jornalista da cidade de São Paulo - São Paulo. Foi ministro da Agricultura, embaixador em Roma, Madri e Buenos Aires. Interventor de São Paulo e líder civil da Revolução Constitucionalista de 1932. Foi Grão-Mestre do Grande Oriente entre 1908 e 1913.

Cônego Januário da Cunha Barbosa - Jornalista, orador sacro, poeta, biógrafo e político da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Prócer da Independência do Brasil, lutou muito para sua emancipação.

George Savalla Gomes/ O Carequinha - Compositor, cantor e artista circense da cidade de Rio Bonito (RJ). Formou com Fred Vilar, a mais notável dupla de palhaços.

Alcindo Guanabara - Jornalista e político da cidade de Guapimirim - Magé (RJ). Membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Trabalhou em diversos jornais do país, participando ativamente do Movimento Republicano. Foi deputado pelo Rio de Janeiro. Fundador do jornal A Tribuna. É considerado um dos maiores jornalistas brasileiros.

Rafael Gióia Martins Júnior - Professor, advogado, jornalista, publicitário, poeta e político da cidade de Campinas (SP). Foi vereador, deputado estadual e federal. Um dos grandes poetas cristãos do Brasil.

Erwin Seignemartin - Contabilista e administrador financeiro da cidade de Ribeirão Preto (SP). Foi um dos mais ativos conferencistas de temas maçônicos. Membro da Academia Maçônica Paulista de Letras.

Luiz Alves de Lima e Silva/ Duque de Caxias - Militar e estadista, nasceu na Fazenda de São Paulo, no Taquaruçú, na Vila de Estrela da Província do Rio de Janeiro (RJ). Foi Ministro da Guerra, criador do Supremo Conselho Militar. Lutou em várias frentes de batalha, em todo continente. Caxias é o Patrono do Exército Brasileiro.

Miguel Joaquim de Almeida e Castro/ Padre Miguelinho - Sacerdote e idealista da cidade de Natal (RGN). Um dos mais dinâmicos ativistas da Revolução Pernambucana de 1817.

Bento Gonçalves da Silva - Militar e revolucionário da cidade de Triunfo (RGS). Defensor de idéias liberais, comandou a Revolução Farroupilha que levou à proclamação da República do Rio Grande do Sul.

Evaristo Ferreira da Veiga e Barros - Jornalista e político da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi deputado, trabalhando incansavelmente pela defesa das instituições públicas. É autor da letra do Hino da Independência.

José Carlos do Patrocínio - Jornalista e escritor da cidade de Campos de Goitacases (RJ). Lutou no Movimento Republicano. Seus textos fortes o tornaram símbolo do Movimento Abolicionista no Brasil.

Francisco Antonio de Almeida Morato - Advogado, professor e político da cidade de Piracicaba (SP). Foi diretor da Faculdade de Direito da USP, um dos fundadores do Instituto da OAB e o 1o. presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.

Homero de Souza Campos/ o Ranchinho - Artista, músico e cantor de Campos Gerais (MG). Formou com Alvarenga a dupla sertaneja satírica "Alvarenga e Ranchinho".

Washington Luís Pereira de Sousa - Advogado e político da cidade de Macaé (RJ). Vereador e prefeito na cidade de Batatais, interior de São Paulo, deputado estadual, prefeito da capital e governador do Estado. Foi presidente do Brasil.

Antonio Evaristo de Morais - Advogado e jornalista da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi consultor jurídico no Ministério do Trabalho, presidente da Associação Brasileira de Criminologia, um dos fundadores da ABI e do Partido Operário. Popularizou-se como defensor dos fracos e pobres. Foi um dos maiores criminologistas do Brasil.

João Batista Mascarenhas de Moraes - Engenheiro e militar da cidade de São Gabriel (RGS). Foi comandante da Força Expedicionária Brasileira. Comandou o 1o. Escalão em Nápoles, na 2a. Guerra Mundial.

Osvaldo Euclides de Sousa Aranha - Militar, advogado e político da cidade de Alegrete (RGS). Foi deputado, secretário do Interior e Justiça, secretário da Fazenda, presidente do Rio Grande do Sul e Embaixador em Washington. É considerado um dos arquitetos da Revolução de 1930.

Nicolau Pereira de Campos Vergueiro/ Senador Vergueiro - Advogado e político da cidade de Macedo de Cavaleiros - Traz-dos-Montes - Portugal. Foi deputado, ministro e senador. Diretor da Faculdade de Direito de S. Paulo. Um dos chefes do Movimento Liberal de S. Paulo, junto com Feijó e Rafael Tobias de Aguiar.

Elmano Gomes Cardim - Jornalista e político da cidade de Valença (RJ). Trabalhou no Jornal do Comércio, foi diretor da Associação Comercial do Rio, presidente da Sociedade Brasileira da Cultura Inglesa, oficial de gabinete do Ministério da Justiça e funcionário do Arquivo Nacional.

João Caetano dos Santos - Ator e empresário da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Especialista e papéis dramáticos. Introduziu temas brasileiros no teatro do país. Foi defensor do estilo simples e verdadeiro de representar. Teatro João Caetano é em sua homenagem.

Jayr Celso Fortunato de Almeida - Advogado da cidade de Varginha (MG). Ocupou importantes cargos nas administrações da Grande Loja, inclusive como Membro do Conselho do Grão-Mestrado.

Rodolfo Mayer - Ator de Teatro e TV paulistano. Pioneiro nas novelas do rádio, Rodolfo desempenhou papéis importantes também no Teatro e na Tevê.

Casimiro José Marques de Abreu - poeta carioca. Lírico, harmonioso e melancólico. Autor de poesias maravilhosas como "Primaveras".

Waldemar Seyssel - "O Arrelia" - Um dos maiores artistas circenses brasileiros.

Antonio de Castro Alves - poeta baiano. O grande poeta da Abolição e da alma brasileira.

José Castellani - Médico paulista de Araraquara. Pesquisador, historiador com mais de 60 obras escritas. O mais importante escritor maçônico brasileiro da atualidade.

João Salvador Pérez - artista e compositor paulista de São Manuel. Com seu irmão, formou a dupla sertaneja mais famosa de todos os tempos. Ele é o Tonico, da dupla “Tonico & Tinoco”.

Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca / Frei Caneca - Frade carmelita e político pernambucano, de Recife. Um dos líderes da Confederação do Equador.

Benjamin Constant de Magalhães - Militar, catedrático e estadista carioca, da cidade de Niterói.
Deve-se a ele a adoção da divisa "Ordem e Progresso" na bandeira brasileira. É considerado o "Pai da República".

José Bonifácio de Andrada e Silva - Poeta, cientista e político santista. É o redentor dos escravos e patriarca da Independência.

Júlio Prestes de Albuquerque - Advogado e político paulista de Itapetininga. Foi deputado estadual e federal. Governador de S. Paulo e Presidente da República.

José Maria Lisboa - Jornalista brasileiro de origem portuguesa, da cidade de Lisboa. Defendeu os ideiais republicanos e lutou em favor da Abolição. É o fundador do jornal "Diário Popular".

Ibrahim de Almeida Nobre - Advogado, jornalista e escritor paulistano. Foi delegado de polícia, promotor público. Lutou pela legalidade, auxiliou a população dizimada pela varíola e encarnou a angústia do povo. Foi membro da Academia Paulista de Letras.

Aristides da Silveira Lobo - Jornalista, advogado e político da cidade de Mamanguape - Paraíba. Foi deputado federal e ministro do interior. Um dos mais ardorosos defensores da República.

João Mendes de Almeida Júnior - Advogado e professor da cidade de São Paulo. Foi membro do Supremo Tribunal Federal. Autor de "Direito Judiciário Brasileiro". O Forum e a Praça João Mendes, são em sua homenagem.

José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima/ Padre Roma - Padre e patriota da cidade de Recife - Pernambuco. Um dos mártires da Revolução Pernambucana de 1817.

Nelson de Sousa Carneiro - Advogado e político da cidade de Salvador - Bahia. Foi deputado e senador. Lutou pela aprovação da Lei do Divórcio, promulgada em 1977.

Benjamin de Almeida Sodré - Militar e político da cidade de Mecejana - Ceará. Foi presidente da Associação dos Alunos da Escola Naval. Em sua carreira, atingiu o posto de almirante. É o criador da União dos Escoteiros do Brasil.

Esmeraldo Tarquínio de Campos Filho - Advogado e político da cidade de Santos - São Paulo. Foi deputado e prefeito de Santos (1968-1969).

Kurt Prober - Historiador e numismata brasileiro, de origem alemã, da cidade de Berlim. Possuidor do maior arquivo de documentos maçônicos que se conhece. Fundador da revista "A Bigorna".

Augusto João Manuel Leverger/Barão de Melgaço - Militar e geógrafo brasileiro, de origem francesa, da cidade de Saint Malo. Teve importante papel, na defesa das fronteiras brasileiras, na guerra do Paraguai. Foi presidente da Província de Mato Grosso.

Tomás Antonio Gonzaga - Poeta, advogado e desembargador brasileiro, de origem portuguesa, da cidade do Porto. Participou ativamente do movimento da Inconfidência Mineira. Autor de "Marília de Dirceu" e "Cartas Chilenas", é considerado um dos grandes poetas do Arcadismo Brasileiro.

Theobaldo Varolli Filho - Historiador da cidade de São Paulo - São Paulo. Importante autor maçônico. Foi membro da Academia Maçônica Paulista de Letras.

Cornélio Pires - Escritor, jornalista e folclorista, da cidade de Tietê - São Paulo. Um dos maiores divulgadores do folclore brasileiro. "Enciclopédia de Anedotas e Curiosidades", "Almanaque do Saci", "Quem conta um conto...", são algumas de suas obras.

Amadeu Ataliba Arruda Amaral Leite Penteado/Amadeu Amaral - Escritor e poeta da cidade de Capivari - São Paulo. Fundador da Academia Paulista de Letras. Escreveu "Urzes", "Névoa", "Espumas", "Lâmpada Antiga", entre outras.

Paulo Duarte - Advogado, jornalista e historiador da cidade de São Paulo - São Paulo. Espírito combativo e independente, participou das articulações da Revolução Constitucionalista de 1932. Trabalhou no jornal O Estado de S. Paulo. Escreveu "Sob as Arcadas" e "Agora".

Cesar Guerra Peixe - Compositor e maestro da cidade de Petrópolis - Rio de Janeiro. Criador da Escola Brasileira de Música Popular. É autor de vasta obra. "Sinfonia no. 1" e "Maracatus do Recife", são destaques.

Antonio Frederico Zerrener - Industrial brasileiro de origem alemã. Fundador da Companhia Antarctica Paulista.

José Francisco da Rocha Pombo - Professor, historiador, escritor e jornalista da cidade de Morretes - Paraná. Um dos fundadores da Universidade Federal do Paraná. Pertenceu à Academia de Letras do Estado. Autor de diversas obras, entre elas, "História do Brasil", "Nossa Pátria", "No Hospício".

Martim Francisco Ribeiro de Andrada III - Estadista, matemático e cientista da cidade de Santos - São Paulo. Foi ministro da fazenda em 1820 e 1840, presidente da Assembléia Constituinte e Câmara dos deputados.

José Maria da Silva Paranhos (Visconde do Rio Branco) - Professor, jornalista, estadista e político, da cidade de Salvador (BA). Graduado em matemática, professor na Escola Militar, deputado provincial, senador, ministro da Marinha, Negócios Estrangeiros e da Fazenda. Promulgou a Lei do Ventre Livre. Por suas missões internacionais, é considerado símbolo da diplomacia brasileira.

José Maria da Silva Paranhos Filho (Barão do Rio Branco) - Historiador, estadista e diplomata da cidade do Rio de Janeiro. Graças aos seus esforços diplomaticos, a Questão do Amapá, foi resolvida em favor do Brasil. Também a Questão do Acre. Serviu a 4 presidentes como secretário de relações exteriores.

Julio Cesar Ribeiro - Romancista, filólogo e jornalista da cidade de Sabará - Minas Gerais. Foi um combativo defensor da abolição e do movimento republicano. Escreveu: "Estudos Gerais de Linguística", "Padre Belchior de Pontes", "A Carne", entre outros.

Antonio Peregrino Maciel Monteiro/Barão de Itamaracá - Médico, político e diplomata da cidade de Recife - Pernambuco. Foi deputado, presidente da Câmara, ministro de Estrangeiros e ministro plenipotenciário em Lisboa.

José Gomes Pinheiro Machado - Advogado e político da cidade de Cruz Alta - Rio Grande do Sul. Foi senador e deputado constituinte em 1890 e 1915.

Manuel Luís Osório/ Marquês de Herval - Militar da cidade Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arrôio, hoje Osório - Rio Grande do Sul. Combateu na Revolta dos Farrapos, na Invasão do Uruguai e Argentina. Participou da Guerra do Paraguai. Foi eleito deputado e senador.

Hermes Rodrigues da Fonseca - Militar da cidade de São Gabriel - Rio Grande do Sul. Na carreira militar atingiu o posto máximo: marechal. Foi eleito presidente da república (1910-1914).

Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa - Advogado e político da cidade de Umbuzeiro - Paraíba. Foi deputado, ministro da justiça, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente da república entre 1919 e 1922.

José Lopes da Silva Trovão - Patriota da Ilha de Gipóia - Angra dos Reis - Rio de Janeiro. Foi um dos grandes propagandistas da república. Um paladino da liberdade.

Artur Silveira da Mota/Barão de Jaceguai - Militar da cidade de São Paulo - SP. Fez uma brilhante carreira militar.

Joaquim Marcelino de Brito - Magistrado e político da cidade de Salvador - Bahia. Foi deputado, ministro e governador de Sergipe e Pernambuco. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça.

Maurício Paiva de Lacerda - Advogado e político da cidade de Vassouras - Rio de Janeiro. Foi oficial do gabinete de Hermes da Fonseca. Deputado à Assembléia Constituinte e deputado federal.

Joaquim Rodrigues Neves - Advogado da cidade do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro. Foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em 1941.

Antonio Duarte Nogueira - Médico e político da cidade de São Francisco de Salles - Minas Gerais. Foi prefeito da cidade de Ribeirão Preto, em duas gestões: 1969 a 1973 e 1977 a 1983.

Inocêncio Serzedelo Correia - Militar e político da cidade de Belém - Pará. Com Benjamim Constant, fundou o Clube Militar. Foi ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas e um dos próceres da República.

Luiz Gonzaga Pinto da Gama - Escritor e advogado da cidade de Salvador - Bahia. Contribuiu diretamente para a libertação de mais de 500 escravos, em 1830. É o fundador da Imprensa
Humorística e do Centro Abolicionista de São Paulo.

Mariano Procópio Ferreira Lage - Empresário e político da cidade de Barbacena - Minas Gerais. Ajudou a construir a 1a. Estrada de Rodagem do Império. Foi diretor da Estrada de Ferro D. Pedro II, hoje, Central do Brasil. Foi deputado provincial e geral.

Fernando Prestes de Albuquerque - Militar e político da cidade de Itapetininga - São Paulo. Foi deputado estadual e federal. Foi governador do Estado de São Paulo, no período de 1898 a 1900. Fundador do Instituto Butantã, nomeando para seu diretor o Dr. Vital Brasil.

Eduardo Vandenkolk - Militar da cidade do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro. Foi o 1o. Ministro da Marinha, no governo de Deodoro da Fonseca. Participou nas guerras do Uruguai e Paraguai. Foi senador e vice-almirante da marinha brasileira.

João Batista Gonçalves de Campos/ Visconde de Jary - Jornalista e político da cidade de Acará - Pará.

Álvaro Palmeira - Médico e professor da cidade do Rio de Janeiro.

Joaquim José Inácio de Barros/Visconde de Inhaúma - Militar da marinha, de origem portuguesa, da cidade de Lisboa. No Brasil, participou da Campanha Cisplatina, Revolução Farroupilha, Guerra do Paraguai e Confederação do Equador. Foi ministro da marinha no gabinete de Caxias.

Gaspar Silveira Martins - Advogado e político da cidade de Cerro Largo - República Oriental do Uruguai, divisa com o estado do Rio Grande do Sul. Foi deputado, conselheiro do Império, senador, ministro da Fazenda, governador do Rio Grande do Sul e um dos grandes oradores de nossa história.

Carlos de Campos - Estadista, parlamentar, jornalista e musicista da cidade de Campinas - São Paulo. Foi diretor do jornal "Correio Paulistano", secretário de Justiça de Campos Salles e governador do estado de São Paulo.

João Tibiriçá Piratininga - Agricultor e político da cidade de Itú - São Paulo. Foi um dos maiores líderes republicanos da Província de São Paulo.

Américo Brasiliense de Almeida e Melo - Jurisconsulto e político da cidade de São Paulo - São Paulo. Participou da comissão que elaborou a Nova Constituição. Foi ministro do Supremo Tribunal Federal e governador do estado do Rio de Janeiro, em 1866.

Frei Francisco de Santa Tereza de Jesus Sampaio - Religioso e patriota da cidade do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro. Frade ativista, Francisco José de Sampaio foi um dos maiores colaboradores da nossa independência.

Américo Brazílio de Campos - Jornalista, diplomata e político da cidade de Bragança Paulista - São Paulo. Trabalhou na "Província de S. Paulo", hoje "O Estadão" e fundou o "Correio Popular". Um grande nome do jornalismo brasileiro.

Antonio da Silva Jardim - Advogado e jornalista da cidade de Capivari de Cima (Silva Jardim) - Rio de Janeiro. Escreveu na Gazeta de Notícias. Conferencista e orador brilhante, foi um dos mais ativos propagandistas da república. Escreveu "O General Osório", "Gente do Mosteiro" e "Memórias e viagens".

Artur da Silva Bernardes - Advogado e político da cidade de Viçosa - Minas Gerais. Foi deputado, governador e presidente da República (1922-1926). A cidade de Presidente Bernardes, é em sua homenagem.

Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo - Diplomata e escritor da cidade de Recife - Pernambuco. Foi membro da Academia Brasileira de Letras. Destaques para "Camões e os Luzíadas" e "Abolicionismo".

Antonio Francisco de Paula e Holanda Cavalcanti e Albuquerque/ Visconde de Albuquerque - Militar e político da cidade de Engenho Pantorra - Cabo - Pernambuco. Foi deputado, senador e ministro de estado.

David José Martins/David Canabarro - Militar da cidade de Pinheiros/Taquari - Rio Grande do Sul. Participou da proclamação da república Catarinense, das Guerras da Cisplatina e Farrapos. Foi um dos líderes da Revolução Farroupilha. Comandou a esquadra de Caxias.

Ubaldino do Amaral Fontoura - Advogado da cidade de Passo dos Marianos - Lapa - Paraná. Companheiro de escritório de Saldanha Marinho. Um dos publicistas da Abolição e da República. Foi senador e ministro do Supremo Tribunal Federal.

Nereu de Oliveira Ramos - Advogado e político da cidade de Lajes - Santa Catarina. Foi deputado federal, senador, governador do estado, vice-presidente e presidente da república. Foi Ministro da Justiça, no governo de Juscelino Kubitscheck.

Bernardino José de Campos Júnior - Estadista, diplomata, político e jornalista da cidade de Pouso Alegre - Minas Gerais. Propagandista dos ideiais republicanos, foi deputado, senador e governador de S. Paulo. Foi ministro da fazenda no governo de Prudente de Morais.

Antonio Vicente Felipe Celestino - Cantor da cidade do Rio de Janeiro. Um dos maiores intérpretes da música popular brasileira e uma das vozes barítonas mais lindas. Seu grande sucesso foi "O Ébrio".

Nelson Roberto Pérez/ Bob Nelson - Cantor e compositor da cidade de Campinas - São Paulo. Linha musical alegre e divertida, são destaques de seu repertório, "Ó Suzana", "O boi Barnabé", "Catulé", "Te aguenta Mané" e "Eu tiro o leite".

Cândido José de Araújo Viana/Marquês de Sapucaí - Advogado e desembargador da cidade de Congonhas do Sabará - Minas Gerais. Foi presidente das Províncias de Alagoas e Maranhão e ministro da Suprema Côrte de Justiça.

Manoel Joaquim de Albuquerque Lins - Político da cidade de São Miguel dos Campos - Alagoas. Foi senador, secretário da fazenda no governo de Jorge Tibiriçá. Revitalizou a cultura do café. Foi governador do estado, de 1908 a 1912 e vice na chapa de Rui Barbosa, à presidência.

Raphael Baptista Rabello - Violonista, compositor e arranjador da cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro. Reconhecido internacionalmente como um grande fenômeno. Músico de técnica e virtuosidade inacreditáveis. Foi parceiro de Radamés Gnatalli.



ALGUNS ILUSTRES MAÇONS ESTRANGEIROS

GEORGE WASHINGTON



Alan Kardec - codificador da doutrina espírita.

Alexander Fleming - descobridor da penicilin.

Alexander, Barão Von Humboldt - naturalista alem.

Alfred Hermann Fried - Prêmio Nobel da Paz em 1911, autor austríaco humanitário.

Anatole France - escritor francês.

André Citroen (1878-1935) - Industrial alemão de motores.

Andrew Jacksom (1767-1845) - 7º Presidente dos EUA.


Andrew Johnson (1767-1845) - 17º Presidente dos EUA.


Antonio José Sucre - prócer da independência venezuelana.

Audie Murphy (1924-1971) - Ator de cinema americano.
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Auguste Comte - filósofo, fundador do Positivismo .

Barão de Montesquieu - escritor francês.


Bartolomé Mitre - estadista e militar argentino.

Benito Juarez - patriota mexicano e Presidente do México.

Benjamin Franklin - político da independência americana.


Bernardino Rivadavia - Presidente da Argentina.

Bernardo O’Higgins - prócer da independência do Chile e Peru .

Carlo Collodi (Carlo Lorenzini) (1826-1890) - Escritor italiano, autor da obra Pinóquio.


Cecil B. De Mille (1881-1959) - Diretor e Produtor de cinema.

Charles Richet - Prêmio Nobel de Medicina em 1913, fisiologista francês.

Clark Gable (1907-1960) - Ator de cinema americano .

Daniel O’Connell (1775-1847) - Ativista irlandês.


David Sarnoff (1891-1971) - Conhecido como pai da televisão americano.

Denis Diderot - filósofo francês.

Dom Antonio Pedro de Alcântara Bourbon (1798-1834) - Imperador do Brasil.

Donn F. Eisele - Astronalta .

Edgard D. Mitchell - Astronalta.


Eduardo VII - Rei da Inglaterra.

Eduardo VIII - Rei da Inglaterra e depois Duque de Windson.

Edwin F. Aldrin Jr. - Astronalta, foi o segundo homem a por os pés na Lua.

Elias Ashmole (1617-1692) - Escritor britânico.

Elie Ducommun - 2º Prêmio Nobel da Paz em 1802, político, professor.

Emílio Castelar - político e escritor espanhol .

Felix Faure - Presidente da França.


Felix Salten (Felix Salzmann) (1869-1945) - Criador do Bambi.

Francisco Miranda - líder da independência ibero-americana.

Frank Sherman Land - fundador do Grupo de Jovens De Molays.

Franklin Delano Roosevelt (1882-1945) - 32º Presidente dos EUA (1933-1945).

Franz Joseph Haydn - compositor austríaco.

Franz Liszt - compositor húngaro.

Frederico II - Rei da Prússia .

George Canning - político inglês.


George Noel Gordon, Lord Byron - poeta inglês.

George V - Rei da Inglaterra.

George VI - Rei da Inglaterra.

George Washington (1732-1799) - Primeiro Presidente dos EUA (1789-1796).

Georges Benjamin Clemenceau - estadista francês.

Gerald R. Ford (Nascido em 1913) - 38º Presidente dos EUA (1974-1977).

Giuseppe Garibaldi (1807-1882) - patriota e aventureiro italiano.

Giuseppe Mazzini - político e revolucionário italiano.

Gotthold Lessing - escritor e dramaturgo alemão.

Guilherme IV - Rei da Inglaterra.

Gustav Stresemann - Prêmio Nobel da Paz em 1926, estadista alemão.

Gustave Flaubert - escritor francês.


Gustavo IV - Rei da Suécia.


Gustavo V - Rei da Suécia .

Harrys Truman (1884-1972) - 33º Presidente dos EUA (1945-1953).


Henri Jean Dunant - 1º Prêmio Nobel da Paz em 1801, filantropo, fundador da Cruz Vermelha.

Henry Ford (1863-1947) - Presidente da industria Ford em Detroit

Honoré Balzac - Escritor francês.

Honoré, Conde de Mirabeau - estadista e orador francês .

Immanuel Kant - filósofo alemão .

James Abram Garfield (1831-1881) - 20º Presidente dos EUA.


James Benson Irwin (Nascido em 1930) - Astronalta Americano.

James Buchanan (1791-1868) - 15º Presidente dos EUA.

James Knox Polk (1795-1849) - 9º Presidente dos EUA (1845-1849).


James Monroe (1758-1831) - 5º Presidente dos EUA.


Jean Antoine, Marquês de Condorcet - filósofo francês.

Jean D’Alembert - filósofo e enciclopedista francês.

Jean Sibelius - compositor filandês.

Johann Fichte - filósofo alemão.

Johann Wolfgang Goethe - poeta alemão.

John Glenn - Astronalta americano.


John Wayne (Marion Michael Morrison)(1907-1979) - Cowboy do cinema.Era De Molay.


José de San Martin - libertador da Argentina, Chile e Peru.

José Ingenieros - escritor argentino.

José Julian Marti - herói da independência de Cuba.

Joseph Lalande - astrônomo francês .

Karl Gustav Jung - psicólogo suíço.


King C. Gillette - Presidente da Gillette Safety Razor Company por 30 anos .

Leopoldo I - Rei da Bélgica.


Louis Armstrong (1900-1971) - Músico que fez a história do Jazz.


Ludwig Lazarus Zamenhof - criador do esperanto.

Lyndon B. Johson (Nascido em 1908) - 36º Presidente dos EUA (1963-1969) .

Marquês de La Fayette - militar e estadista francês.


Maximilien Paul Littré - filólogo e filósofo francês.


Melvin Jones - fundador do Lions Clube .

Nat (Haniel) "King"Cole (1919-1965) - Cantor .

Paul J. Weitz - Astronalta.


Paul Harris - fundador do Rotary Club.


Paul Von Hindenburg - militar e político alemão.


Pierre Simon, Marquês de Laplace - matemático francês.


Prince Hall (1748-1807) - Primeiro Maçom americano negro. Hoje a Loja tem o seu nome .

Richard Byrd - O primeiro homem a atingir o Polo Sul.


Roy Rogers (Nascido em 1912) - Cowboy do cinema americano.


Rudyard Kipling - novelista e poeta inglês, Prêmio Nobel de Literatura em 1907 .

Salvador Allend (1908-1973) - Presidente do Chile.


Samuel Hahnemann - Fundador da Homeopatia.


Simon Bolívar (1783-1830) - Libertador do países ibero-americanos.


Sir Walter Scott - escritor escocês .

Theodore Roosevelt (1858-1919) - 26º Presidente dos EUA.


Thomas Edison - Físico americano.


Thomas P. Stafford - Astronalta.


Tom Mix (Thomas Edwin) (1880-1940) - Cowboy americano .

Virgil "Gus" Grissom - Astronalta americano. Morto no acidente com a Apolo I em 1967..


Voltaire (Jean Marie Arouet) (1694-1778) - escritor francês .

Walter M. Schirra Jr. - Astronalta.


Warren G. Harding (1865-1923) - 29º Presidente dos EUA (1921-1923).


William F. Cody "Buffalo Bill"(1846-1917) - Cowboy americano.


William Howard Taft (1857-1930) - 27º Presidente dos EUA (1909-1913).

William MacKinley (1843-1901) - 25º Presidente dos EUA (1897-1901).


Winston Churchill - estadista e escritor inglês.


Wolfgang Amadeus Mozart - compositor austríaco.

domingo, 26 de abril de 2009

A PEDRA

A PEDRA

GALERIA DE FOTOS


GALERIA DE FOTOS






























O RITO




O RITO





O mais antigo documento conhecido referindo-se ao mestre arquiteto do Templo sob a denominação de Adonhiram é o Cathécisme des Francs Maçons ou Le Secret des Francs Maçons (Catecismo dos Franco-Maçons ou O Segredo dos Franco-Maçons), editado em 1744, de autoria, possivelmente, um abade, cujo nome seria Leonardo Gabanon. Em 1730, nasceu o Théodore de Tschoudy, considerado o organizador da segunda parte da obra Recueil Précieus de la Franc-maçonnerie Adonhiramite (Compilação Preciosa da Maçonaria Adorinamita), cuja primeira edição ocorreu em 1787. O Barão Tschoudy foi membro do parlamento de sua cidade natal, Metz, França, onde residiu de 1756 a 1765.
Maçom entusiasta e estudioso, Tschoudy utilizou seu aguçado espírito crítico para bater-se contra a proliferação desordenada dos altos graus do Rito de Heredom, do qual derivariam alguns dos ritos atuais, como o escocês, o moderno e o Adonhiramita. Inicialmente, Tschoudy se propôs a reformar os graus então existentes, reduzindo-os a quinze e depurando-os de tudo o que não fosse fiel à tradição maçônica. Em 1766, Tschoudy publicou L'Étoile Flamboyante ou La Société des Francs-Maçons (a Estrela Flamígera ou A Sociedade dos Franco-Maçons), obra em que propôs a criação de uma nova Ordem de altos graus, a Ordem da Estrela Flamígera, com três graus: Cavaleiro de Santo André, Cavaleiro da Palestina e Filósofo Desconhecido. Desentendendo-se com os membros do novo Conselho, dedicou-se ao já citado Recueil Précieus de la Franc-maçonnerie Adonhiramite.
Alguns autores, porém, atribuem a autoria da Compilação a Louis Guillemain Saint-Vitor. Esta interpretação foi feita por Ragon, que citou este último autor em seu ritual de mestre, na bibliografia nele mencionada. A confusão se deve à divisão da obra em duas partes, de estilos totalmente diferentes, sendo, a primeira, pródiga em notas e explicações, enquanto a segunda é lacônica e breve. Deduzem, os estudiosos, que a primeira parte foi escrita por Saint-Vitor e a segunda, por Tschoudy, em data anterior àquela.
A Compilação, aceita-se hoje, foi publicada em dois volumes, em
1787, incluindo os graus simbólicos, graças a Saint-Vitor, que os escreveu pouco antes da publicação, ou seja, quase vinte anos depois da morte de Tschoudy. A primeira parte da Compilação era relativa aos graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre. A segunda, compreendia os graus de perfeição: Primeiro Eleito ou Eleito dos Nove, Segundo Eleito Nomeado de Pérignan, Terceiro Eleito Nomeado eleito dos Quinze, Pequeno Arquiteto, Grande Arquiteto ou Companheiro Escocês, Mestre Escocês, Cavaleiro da Espada Nomeado Cavaleiro do Oriente ou da Águia, Cavaleiro Rosa Cruz e O Noaquita ou Cavaleiro Prussiano.
Na
Europa, o Rito Adonhiramita foi praticado na França e em Portugal, difundindo-se das colônias e sendo o preferido da armada napoleônica. Com a difusão do Rito Francês ou Moderno, o Rito Adonhiramita começou a ser abandonado, restringindo a sua prática ao Brasil, onde se encontra a sua Oficina Chefe. Graças a isso, o Rito manteve a sua pureza original e não sofrendo as influências do teosofismo, ocorrida com os outros ritos no final do século XIX
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A IMPORTÂNCIA DA MAÇONARIA PARA A SOCIEDADE





A IMPORTÂNCIA DA MAÇONARIA PARA A SOCIEDADE



"Pelas tradições gloriosas da nossa Ordem, pela pureza das nossas doutrinas, pela majestade dos símbolos dos nossos ritos, pelo influxo dos sentimentos honestos e piedosos que são a essência da nossa moral maçônica; pela vastidão dos domínios onde impera a autoridade da nossa soberania; pelos vínculos fraternais que enlaçam a todos os maçons na superfície de nosso planeta; pelo esplendor dos Templos aonde se reúnem nas diversas partes da terra habitada todos os homens de boa vontade que rendem culto a Religião do amor e do Bem, pela força que resulta da nossa própria união; pela comunhão sagrada e misteriosa em que virtualmente nos encontramos unidos pela mesma aspiração do Ideal; pela influencia benéfica e salutar desta Escola em perpetua. e assídua função onde fazemos a aprendizagem das virtudes que, únicas, podem enobrecer o homem e aonde reciprocamente nos educamos sob as austeras regras do Dever, qualquer que seja a esfera aonde exerçam a nossa atividade; pela ação até aqui potente e irresistível dos nossos princípios maçônicos de Tolerância, Fraternidade e Justiça, somos no seio Sociedade Profana um Poder cuja autoridade se exerce pela influencia moral, cem vezes mais forte e eficiente do que a força que possa ser representada por todos os exércitos do mundo."Esse Poder estriba-se em duas colunas inabaláveis: a UNIVERSALIDADE E A UNIDADE."Onde quer que haja um Templo Maçônico ai esta a nossa Religião; onde quer que haja um grupo de obreiros trabalhando pelo Bem da Humanidade, ai ternos o nosso lugar."Somos um só Povo no meio de todos os Povos; falamos urna língua no meio da diversidade de todos os idiomas; SOMOS CIDADAOS COM IGUALDADE DE DIREITOS NO SEIO DE TODAS AS NACIONALIDADES. O Continente Maçônico abrange os continentes terráqueos, nas devesas dos mais sombrios e desolados desertos podemos encontrar um irmão ou ainda na solidão melancólica dos oceanos, flutuando à mercê das vagas, ou quietas ou revoltadas podemos com outros irmãos entoar o hino da nossa gratidão ao Supremo Arquiteto do Universo e, aportando ao primeiro porto achar mão amiga que por um dos sinais simbólicos nos faça sentir que estamos, senão em terra da nossa Pátria, pelo menos em uma terra amiga."Tal é a concepção mais elevada e justa da nossa Instituição; tal é a eficácia e a solidez dos vínculos que devem ligar a todos os Maçons espalhados pela superfície da Terra."Como todas as instituições humanas, a nossa tem atravessado séculos de existência acompanhando as vicissitudes dos tempos e conformando-se com elas, lutando, agindo, criando, resistindo, vencendo, em todas as épocas em todas as latitudes, em todos os climas, em todas as nações, mantendo sempre a luz do dia ou nas criptas dos subterrâneos sóbrios, erguido e majestoso, o Lábaro da Fé, - o estandarte impoluto da nossa crença maçônica, o pendão glorioso sobre o qual se esculpiu o Triangulo simbólico que e a estrela guiadora que nos conduz a conquista do nosso Ideal, - a posse definitiva da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade entre os homens."Fundindo no seio da nossa Sociedade Maçônica todos os elementos sãos da Sociedade Profana, amalgamando-os e depurando-os no cadinho da nossa Fe; purificando-os ao fogo das caçoilas aonde fazemos arder a mirra perfumosa que em espirais de fumo, se evola, como uma invocação ao Grande Arquiteto do Universo, nós nos habilitamos a influir sobre os destinos dos povos, infiltrando no seu seio as nossas doutrinas, a nossa moral, as nossas idéias, os nossos princípios, procurando modelar as agremiações humanas pela feição da nossa Sociedade e procurando transfundir no seu seio o vigor e a energia; a virilidade a discriminação, o desprendimento, o altruísmo, enfim, que e a resultante da depuraçaõ a que nos próprios nos sujeitamos de boa mente afim de alcançarmos para as nossas consciências a satisfação de havermos praticado o Bem e para o nosso próximo os benefícios da paz e o estimulo do aperfeiçoamento, progressão moral, sucessiva e ascendente, por meio da qual nos aprimoramos lenta mas continuamente, do nosso Criador Onipotente - foco eterno da Luz, fonte perene do Bem, da Justiça e do Amor."É essa, meus prezados irmãos, a face política da missão histórica desempenhada pela Maçonaria em todos os tempos e em todos os países."Na nossa Pátria não registra a Historia um só cometimento social e político de grande alcance a que não esteja ligada a influencia da Maçonaria."Para não citar mais de quatro fatos recordarei com orgulho que podem considerar-se efeitos da ação maçônica: a Independência que nos deu a soberania da Pátria; o Sete de Abril que nos deu a primeira vitória democrática: A Abolição da Escravidão que instaurou o regime de igualdade entre os cidadãos brasileiros e, finalmente, a instalação da Republica que selou para sempre o princípio de Soberania popular."Em todos os movimentos sociais colaborou a nossa Ordem, não somente pela influencia das suas doutrinas, como ainda pela ação de muitos dos seus mais distintos Membros - doutrinas e homens que levaram para o campo da luta política a e inspiração da Magnanimidade e da Tolerância - a cujo influxo puderam realizar as essas Revoluções de modo incruento e atraindo para a nossa Pátria a admiração do mundo."No momento atual a ação da nossa Sublime Ordem pode e deve ser de salutar efeito para a sociedade Brasileira."A nossa missão tem o caráter de perpetuidade porque o progresso e o aperfeiçoamento humano são sucessivos e no desdobramento a vida sempre renovada das gerações que se sucedem não ha limite para o esforço humano."Educar, ensinar, melhorar constantemente as condições do povo, e a tarefa mais nobre e mais profunda a que podem dedicar-se os homens de boa vontade congregados, como nos, na mais forte e poderosa das agremiações sociais. Somos um organismo vivaz e poderoso pela contextura da nossa Instituição; exercemos a nossa influencia desde o lar domestico ate a praça publica; temos voz, e temos voto desde os Templos ate os comícios populares ou ate as assembléias deliberantes; a infiltração dos nossos princípios opera-se continua e ininterruptamente no seio da sociedade."Modelada hoje a nossa Instituição pelo mesmo molde das instituições políticas da nossa Pátria, tendo adotado para nosso regime maçônico a mesma forma federativa do regime político em que vivemos, nós representamos, contudo o principio superior e elementar da UNIDADE - base da nossa grandeza e garantia do nosso poder."Na aspiração comum da nossa Ordem devem se manter vivas e respeitadas as tradições veneráveis da Instituição Maçônica e, como obreiros abnegados do Bem, temos o dever de trabalhar pela felicidade da Nação em cujo seio vivemos e a qual nos prendem, com os vínculos bem mais fortes, dos interesses morais e afetivos da nossa alma. A cada geração, a sua parte no trabalho e na luta, no esforço e no sofrimento."Saibamos cumprir o nosso dever como souberam cumprir o seu os nossos predecessores. Leguemos aos vindouros, intacta e refulgente, a gloriosa herança dos nossos antepassados, e acrescentando e mais opulento ainda, o cabedal da sabedoria, do seu patriotismo, da sua abnegação, das suas virtudes, da sua grandeza moral, única majestade inacessível as vicissitudes e alternativas das revoluções humanas".



PEÇAS DE ARQUITETURA





( "Maçonaria: uma estrela que brilha em silêncio" )



Sem sombra de dúvida, nenhuma organização é tão fascinante e ímpar quanto a gloriosa maçonaria. Com a missão de tornar homens bons, melhores, ela conseguiu a proeza de permanecer intacta às intempéries da vida, mantendo-se firme como os preceitos que a impulsionam.Com a trilogia: Igualdade, Fraternidade e Liberdade, digna de atenção, pois, conceitos modernos e indispensáveis para um convívio melhor, na sociedade, há séculos são conhecidos, praticados e divulgados por seus integrantes.Hoje se fala muito em ecumenismo, como forma de resposta aos conflitos religiosos, contudo, a maçonaria foi a primeira entidade em que a fé individual foi utilizada como instrumento de integração, e não como combustível para sangrentas guerras, provando que todos somos filhos do mesmo Criador, ou seja: irmãos, e podemos viver realmente como tal, independente da religião a que pertençamos.Atualmente, percebemos que o racismo é uma patologia temível, que coloca em risco a humanidade, notamos então o valor, do exemplo da fraternidade maçônica, pois esta abomina todas as formas racismo.A filantropia, um de seus estandartes, tem uma característica própria que deixa esse gesto mais nobre: o silêncio, em que, na grande maioria das vezes, nem o próprio beneficiado tem conhecimento de seu benfeitor, esse condimento, não só deixa caracterizada a verdadeira caridade, como nos ensina que não devemos fazer as coisas boas, se podemos fazê-las perfeitas.Num universo tão eclético, seus congregados, aprendem a honrar três grandiosos pontos, que são sagrados em todos os lugares: Deus, Pátria e Família, independente da cultura, esses tópicos são uma unanimidade do que mais valioso um povo pode possuir. Percebemos que quando tais ícones são desonrados, as conseqüências são enormes.Porém, investida de tais predicados, foi sempre alvo constante de perseguições, injúrias, e preconceitos, pois jamais se alienou perante as mudanças globais, mostrando-se como obstáculo para caprichos de déspotas, prova disso é que até os nossos dias, estórias “fantásticas” pulverizadas nas mentes férteis das massas, associando à Maçonaria elementos malignos: “os maçons praticam magia negra” etc, são presentes e geram relatos tão absurdos, quanto à maldade de quem os criaram.Certamente, o que foi fundamental para que ela não se tornasse apenas uma mera coadjuvante na história da humanidade foi a dedicação e a disciplina de seus integrantes, pois apesar das lutas não se inclinou para os problemas, ao contrário, a cada obstáculo se fortaleceu.Privilegiando os excluídos, defendendo a ética, respeitando as autoridades, incentivando a paz, lutando conta vícios e cultivando a moral, ela segue firme sua jornada que é a disseminação desses valores, que são tão grandiosos e estão além do nosso plano material, pois a certeza da imortalidade da alma e a crença da existência de um Ser Supremo, são os geradores de tanta energia positiva, e com toda certeza, são companheiras dos maçons em qualquer trajeto, seja no cotidiano, ou na esperança de uma vida posterior.




( As 4 Virtudes Cardeais )




Virtude = tendência para o bem, que deve ser ensinada, vigilantemente, desde os primeiros anos de vida.O número 4, segundo Pitágoras, representa a justiça pois 4 corresponde a soma de dois números pares e iguais (2 + 2), o quadrado também cumpre a mesma função. Justiça: idéia de proporcionalidade, medida, adequação. A virtude das virtudes, já que sua completa realização corresponde ao bem comum. O bem que não é só meu, nem teu, mas que inclui a comunidade, beneficiando a cada um e a todos, simultaneamente.A justiça aponta para a finalidade da ação e a prudência é a mestra do como fazer: "Para bem agir, é necessário não apenas fazer algo, mas fazer como se deve, ou seja, é necessário agir de acordo com uma opção bem regrada e não apenas por impulso ou paixão." Esta frase de São Tomas de Aquino resume aquilo que é o agir virtuoso: a prudência.Todavia, a vida nos coloca situações onde o exercício da prudência torna-se difícil. É necessário seguir em frente, sem titubear, mesmo não sentindo a força suficiente para tanto. Nestes momentos, se faz presente a coragem. Coragem virtude de iniciar, de buscar novos caminhos, de não nos imobilizarmos. Afrontar o perigo, mas com prudência (não em excesso), sem se deixar levar pela covardia, nem seduzir pela temeridade.Justiça, prudência, coragem já temos um triângulo. Falta uma última para fecharmos o quadrado.A virtude restante fala do contentamento com o uso de nossos prazeres sensuais (comer, beber, cheirar, transar, olhar...) virtude busca do bem. O bem a forma justa, adequada, harmoniosa. Como temperar uma salada: o azeite, o sal, o limão, a mostarda, o gergelim. Todos os temperos devem estar proporcionais, nem mais, nem menos. A medida certa, saborosa. A quarta virtude é a temperança.Temperança, que para mim, tempera as outras três virtudes (justiça, prudência, coragem) todas vivenciadas na justa medida. Deste modo, o quadrado circula e as quatro virtudes transformam-se numa só. Qual?Para ela não temos um conceito definido, é só uma idéia. As quatro virtudes cardeais são uma só, formam um quadrado mutante que circula para o bem do planeta.






( O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA )


O progresso da Humanidade tem seu início na aplicação das leis de justiça, de amor e de caridade. Princípios sempre defendidos por nossa Sublime Instituição que, justamente por isso, é considerada progressista. Aonde não há Justiça e amor vigora a barbárie e a violência. A Justiça nada mais é do que o respeito ao direito de cada um. É a base para a convivência em sociedade, por conseqüência, mola mestra do desenvolvimento. O amor, por sua vez, substituiu o personalismo. É o triunfo sobre o ego, já que o amor, por definição, é incondicional e não exige retorno. O amor, juntamente com a Justiça, é outra conquista importante do homem no interminável processo de evolução. O amor é elemento fundamental — um verdadeiro alicerce — na formação de uma personalidade sadia; gera e incentiva um comportamento equilibrado. Uma criança amada é mais confiante em si mesma, tem mais auto-estima, por isso desenvolve seu potencial de forma mais uniforme e rápida, transmitindo aos seus semelhantes o amor recebido. Amar é ser consciencioso e fazer aos outros apenas o que deseja para si. Amar é compreender as fraquezas e defeitos do outro, é relevar seus erros e saber perdoar. Quem cresce sem amor fatalmente será um adulto seco e desprovido de compaixão, com um senso de justiça deturpado e deficiente.A caridade é o terceiro ponto desse alicerce, estendido para outras fronteiras além do círculo familiar e fraternal do Homem e do Maçom. Para se viver a caridade precisa-se desenvolver virtudes.E o que é virtude? Nosso rituais definem muito precisa e apropriadamente o que vem a ser virtude: "é uma disposição da alma que nos induz à prática do bem".Construir Templos à virtude é cultivar a permanente disposição para querer o bem, é ter a coragem de assumir valores e enfrentar os obstáculos que dificultarão a subida, rumo ao conhecimento.Logo, para vivenciar a justiça, o amor e a caridade é necessário antes de tudo ser virtuoso.Platão, no século V a.C., já mostrava a virtude como esforço de purificação das paixões. Dizia que o compromisso do homem virtuoso está vinculado à razão que determina o exercício prático, o domínio do corpo.Para Aristóteles, a virtude é a eqüidistância entre dois vícios: um por excesso, outro por falta. Ele nos alerta sobre a necessidade de sermos prudentes e buscarmos o justo meio, sem o excesso e sem a falta.Só conseguiremos o justo meio a partir da reflexão sobre as duas partes, utilizando a razão, a justiça e o amor pra não haver enganos, a partir do auto-conhecimento, que nos proporcionará a consciência da nossa realidade atual, e assim, saindo das sombras da ignorância, poderemos atingir elevados patamares, desenvolvendo valores conquistados.Esses valores e virtudes, indispensáveis no Maçom, são conquistados através da vontade, imbuída de razão. Se temos direitos, temos também deveres, e não somente para com os nossos IIr.:, para com nossos familiares, para com a sociedade, mas principalmente para com nós mesmos, para com o nosso trabalho interior, para o desbaste de nossa Pedra Bruta. A síntese desses deveres está em cumprir com nossa obrigação, para conosco e para com nossos Irmãos. Não podemos somente ser Luz no caminho alheio, temos que, antes de nada, ser Luz no nosso próprio caminho.Muitas vezes esquecemos de olhar para nós mesmos, em se tratando de mudanças e transformações. Exigimos que os outros mudem, sem no entanto, fazer nada para sair de onde estamos. Não deve haver lugar em nossos Templos para a hipocrisia, para a luta pelo poder, para a vaidade. E a virtude onde fica? E a Fraternidade, o objetivo de servir, de ser caridoso? Será que esse nunca foi o objetivo? Teria sido apenas uma Luz que se apagou? Onde estão nossos valores, sempre ensinados mas nem sempre empregados?Na verdadeira Maçonaria não deve haver espaço para brigas por cargos, para a disputa política. A verdadeira Maçonaria é aquela em que vivenciamos o Amor, a Fraternidade, a Verdade, o Dever e o Direito. A verdadeira Maçonaria é aquela que nos proporciona o prazer indescritível de abraçar um Irmão; é aquela que faz com que a convivência fraternal seja um prazer e não uma obrigação semanal.Precisamos reavaliar nossas atitudes, nossos comportamentos e valores. Estamos realizando o trabalho que chamamos maçônico com respeito e humildade ou com arrogância e orgulho? Estamos realmente cumprindo o que juramos, de forma livre, quando conhecemos a V.: L.:? Estamos realmente cavando masmorras ao vício e levantando Templos à virtude?Nossa Ordem precisa sair do imobilismo que se encontra. Precisamos, com união e respeito, debater mais nossos problemas em Loja; precisamos aprender a criticar e, principalmente, aprender a ouvir críticas; precisamos, acima de tudo, ser mais tolerantes com os outros e menos tolerantes com nós mesmos; precisamos desbastar nossa Pedra, não a do nosso Irmão.



( TABERNÁCULO DE MOISÉS:AS ORIGENS DO TEMPLO DE JERUSALÉM )



RESUMO: Este artigo procura tratar das origens do Templo de Jerusalém, considerado o símbolo da união entre os hebreus, a materialização da Aliança a representação do seu contato com Deus. A edificação deste Templo teve como base as medidas repassadas a Moisés no Monte Sinai, quando da entrega dos Mandamentos. Moisés edificou o Tabernáculo, um Templo portátil, que serviu de abrigo a Lei e ao culto enquanto os hebreus vagavam pelo deserto, até que conquistassem Canaã e erigissem o seu Templo definitivo, no Monte Moriá em Jerusalém, tarefa que coube ao Rei Salomão.Texto concebido para apresentação em Sessão de Grau de Aprendiz Maçom na Aug\ e Resp\ Loj\ Simb\ "Cavaleiros da Luz" Nº 60, Or\ de Cornélio Procópio, filiada à GRANDE LOJA DO PARANÁ. Apresentação, ocorrida no dia 21 de Maio de 2003 da E\ V\.Introdução: Em um artigo recente, tratamos das “Escolas do Pensamento Maçônico”[1], sendo que colocamos sobre as origens da Maç\, realizando então um estudo breve sobre as citações que foram feitas pelo Ir\ Joaquim Gervásio de Figueiredo, historiador e pesquisador Maç\, em sua obra "Dicionário de Maçonaria". Nesta obra, colocou-se a sobre a importância do Antigo Testamento da Bíblia, para a simbologia maçônica:" (...) As origens da Ordem Maçônica se perdem nas brumas da Antigüidade. Sendo que os escritores maçônicos do século XVIII especularam sua história sem o devido espirito critico ou cientifico, baseando seus conceitos em uma crença (quase) literal na história e na cronologia do Antigo Testamento (...)” (FIGUEIREDO: 1998, p239)No conjunto do Antigo Testamento, destacamos a figura do Rei Salomão e do Templo de Jerusalém, primeiramente por ele edificado, como essenciais ao pensamento, a compreensão e a compreensão do ideal maçônico.O Templo de Jerusalém, foi a grande obra arquitetônica dos hebreus, símbolo do orgulho e da unidade nacionais e no seu entorno concentraram-se as atividades pertinentes a vida religiosa e, como não poderia deixar de ser, e também a vida política da nação, como era característicos das sociedades do Antigo Oriente (GIORDANI: 1987, p247).Os MMaç\ de uma forma geral atribuem uma importância extrema ao Templo de Jerusalém, em especial ao construído por Salomão, filho de Davi, Rei de Israel, confirmada esta importância por José Castellani:" (...) Os Templos Maçônicos, da mesma maneira que as Igrejas, têm a sua origem no Tabenáculo Hebreu e no templo de Jerusalém; a semelhança entre eles e as igrejas é devida ao fato de ambos serem construídos, na Idade Média e no Início da (Idade) Moderna, pelo Maçons de ofício, que eram, principalmente construtores de templos, membros de associações monásticas ou de associações leigas dirigidas pela Igreja. Sendo a Igreja herdeira direta do judaísmo, não é de se estranhar que seus Templos fossem baseados no santuário de JerusalémAnalisando-se as duas construções religiosas hebraicas, pode-se Ter uma idéia de sua influência sobre a orientação e a decoração dos Templos Maçônicos (...)” (CASTELLANI: 1996, p163)Todas as atribuições simbólicas do Templo em Jerusalém, talvez não poderiam ser todas exemplificadas neste trabalho, que se pretende seja realizado em nível de Aprend\Maç\, e que apresenta como o objetivo principal e central, realizar um estudo, sobre a construção deste Templo, sua importância para a consolidação do monoteísmo judaico e para a Simbologia Maç\. Inicialmente trataremos do Tabernáculo Hebraico, posteriormente utilizado como modelo por Salomão, na edificação do Templo, que foi reconstruído pelo menos outras duas vezes.


O Tabernáculo Hebraico, cujo nome em grego significa Tenda (em hebraico, suká), era o santuário (mishcán) usado pelos hebreus quando eram nômades e vagavam pelo deserto após a saída do Egito. Chamado também de Tenda da Reunião, era no Tabernáculo que eram realizados os serviços religiosos, até a chegada em Canaã. O Tabernáculo era, portanto, um Templo móvel, que podia ser montado e desmontado conforme as necessidades de transferência dos povos nômades. Segundo a Bíblia, Moisés recebeu no Monte Sinai as instruções para construir este Templo portátil, para a guarda da lei e que deveria acompanhar o povo durante a sua peregrinação (CASTEL-LANI: 1996, p163).As medidas do Tabernáculo, como já dito, teriam sido repassadas por Deus (Javé) diretamente a Moisés e serviram de referência para a construção do Templo em Jerusalém, e para as demais reconstruções que se fizeram necessárias e possíveis:" (...) Este Santuário consistia num templo em tenda e num único átrio circundanteO Templo tinha 30 CV de comprimento por 10 CV de largura e de altura. Na fachada, tinha 5 colunas; uma parte superior de 4 CV de cortina caindo sobre as colunas, como se fosse um entablamento; e uma cortina de abrir e fechar, do cimo das colunas até ao fundo, que tapava os restantes 6 CV de baixo. No interior, era dividido em 2 compartimentos: o Santo, de 20 CV de comprimento por 10 de largura e de altura; e o Santo do Santos, com 10 CV de comprimento, de largura e de altura. Entre o Santo e o Santo dos Santos, havia 4 colunas e uma outra cortina dependurada do cimo ao fundo, que servia de porta.Caixa de texto: O átrio tinha 100 CV de comprimento por 50 CV de largura, e era cercado por cortinas de 5 CV de altura, presas em colunas espetadas no chão. A cortina da porta era a oriente e media 20 CV de largura por 5 CV de altura. Era uma porta tripla, com 2 colunas no meio e outras 2 a delimitá-la dos lados. As cortinas que circundavam o átrio mediam, portanto, metade da altura do Templo.O altar dos holocaustos era de bronze e media 5 CV de comprimento e de largura por 3 CV de altura. Não teria, portanto, nenhuma rampa.


Confirmando as dimensões e o formato do Tabernáculo Hebraico, Castellani coloca que o mesmo era formado por um série de quatro tendas sobrepostas, sendo a mais interior delas o “Santo dos Santos”, onde ficava guardada a Arca da Aliança. Confirmação da Existência do Tabernáculo:Durante muito tempo a maioria dos estudiosos achavam que o Tabernáculo seria apenas uma lenda, um mito criado pelos hebreus e posteriormente incorporado a Bíblia. A confirmação de que povos do Oriente Médio utilizavam-se de Templos em forma de tenda, foi conseguida pelo arqueólogo israelense Beno Rothenberg, que descobriu um pequeno ídolo em forma de serpente de bronze que era cultuado em um santuário em forma de tenda, na região bíblica das minas de cobre, em Timna:
"(...) Quanto a serpente de bronze, trata-se de um sinal, de forças mágicas para curar os feridos (...) até no Templo em Jerusalém teria existido a efígie de tal ídolo (...) um sábio alemão, H. Gressmann, opinou que a “serpente de bronze” bíblica deve ser proveniente dos mitannitas, como os quais os israelitas entraram em contato, em sua passagem pelo deserto.Segundo a Bíblia, os mitannitas descendiam de Quatura, mulher de Abraão (...) e Jetro, um sacerdote mitannita, era o sogro de Moisés, cujas palavras e conselhos o genro ouviu e aceitou (...)Teria sido Jetro que os israelitas deviam o estranho culto da serpenteA pequena e delicada serpente, de brilho dourado, estava no tabernáculo de um santuário de tenda. Esse detalhe constitui o coroamento da descoberta, feita por Rothemberg, pois com esse achado marcou um tento arqueológico-bíblico de extraordinário alcance, visto que desde o século XIX críticos da Bíblia das mais diversas tendências e ‘escolas’ sempre puseram em dúvida a existência daquele santuário, do tabernáculo, do qual a Bíblia fala tão explicitamente e fornece tantos detalhes (...)” (KELLER: 2000, p168-169)Foram encontrados os buracos dos postes, e até mesmo pedaços dos tecidos dos toldos. Estes achados vieram a confirmar primeiro a existência e por fim a utilização destes santuários móveis pelos povos dos desertos, para a realização de seus trabalhos religiosos.Conclusões:O que nos cabe por fim destacar em relação ao Tabernáculo de Moisés, é que suas medidas foram depois transpostas para a construção que o Rei Salomão conduziu no Monte Moriá, e que se transformou no símbolo da unidade judaica: o Templo de Jerusalém.Outra conclusão é resta muitos pontos a pesquisar sobre o Tabernáculo, principalmente sobre os instrumentos e objetos utilizados no culto, com certeza muito se encontraria em relação a Ordem Maçônica.Outro ponto a destacar, é o fato de que devido a complexidade do tema “Templo de Jerusalém”, outros artigos deveram ser escrito em continuidade a este sobre o Tabernáculo, artigos que já estão sendo trabalhados por sinal e que em breve deverão ser expostos e divulgados e agrupados a este em uma publicação maior.




( O TEMPLO DE SALOMÃO )


O Templo de Salomão ocupa posição de destaque na simbólica maçônica (o conjunto de símbolos da Maçonaria ou a disciplina que estuda esses símbolos). Pois bem, uma das mais marcantes fontes de símbolos, alegorias, lendas, ensinamentos maçônicos, é, inequivocamente, a construção do Templo de Salomão. Inclui-se nas mais antigas tradições dos operários da Idade Média e, até com alguns excessos, ainda integra os mais poéticos temas dos maçons especulativos deste final de Século XX. Dela se extraem as mais diversas mensagens tanto na vertente anglo-saxônica (o mundo cultural britânico) como na vertente latina (o mundo cultural francês) em diversos ritos e
graus. Sim, a didática maçônica utiliza intensamente símbolos, alegorias, lendas e mitos. Um dos defeitos desse método é a confusão (muito comum, diga-se de passagem) que alguns fazemos entre história e lendas - um incrível emaranhado de idéias e opiniões conduzindo-nos, às vezes, a desvios indesejáveis. Na realidade dever-se-ia distinguir o que se constitui em concreto elemento histórico do que é meramente lendário, havendo um segundo nível de distinções necessárias, onde separam-se lendas com algum fundamento histórico ou literário (a História bíblica, por exemplo) dos mitos totalmente imaginários, decorrentes de uma cadeia de invenções ditas esotéricas, sem fundamento algum, que acabam por se transformar em verdades. Isso não é bom. O uso de símbolos (já em si exigindo imaginação) não pode conduzir à superstição ou à idolatria, desvios que, de modo especial, nossa sublime ordem condena (como, enfim, condenada a atodos os vícios).

A tradição maçônica

Quanto ao Templo de Salomão veja que o próprio James Anderson afirmaria no livro da Constituição (1723) que “os israelitas ao deixarem o Egito, formaram um Reino de Maçons”; que “sob a chefia de seu Grão-Mestre Moisés (…) reuniam-se frequentemente em loja regular, enquanto estavam no deserto”, etc. . Vale a pena (e a curiosidade) ler essas páginas da história lendária de nossa sublime Ordem contada por Anderson (fls. 8 a 15) que podem ser encontradas in Reprodução das Constituições dos Franco-Maçons ou Constituições de Anderson de 1723, em inglês e português (trad. e introd. de João Nery Guimarães, Ed. Fraternidade S. Paulo, 1982). De fato, realmente, Anderson apenas repetia velhas lições transmitidas por antigos documentos de maçons operários, reunidos para seu exame e síntese. As Obrigações eram lidas na cerimônia de ingresso de um aprendiz na loja medieval (algo análogo à iniciação de nossos dias), para que o novo membro aprendesse a história da arte de construir e da associação que o recebia. Inteirava-se das regras de bom comportamento e das exigências morais a que deveria se conformar. Outrossim, de alguma forma, esses antigos documentos serviam com finalidade análoga a das nossas atuais cartas constitutivas, emprestando regularidade à loja. O leitor interessado encontrará detalhes e documentação in O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçônica, Alex Horne (trad. Otávio M. Cajado, pref. De Harry Carr; Ed. Pensamento, S. Paulo, 9a. ed.,1997, cap. V., p. 59 e segs.).

Os antigos catecismos maçônicos (séries estereotipadas de perguntas e respostas) do Século XVIII também se refeririam com frequência à construção do Templo de Salomão que, inequivocamente, integra tradições anteriores à Grande Loja de Londres (1717). Se os manuscritos, manuseados por Anderson e seus companheiros, para escrever o Livro da Constituição de 1723, não são exatamente conhecidos, centenas de velhos outros pergaminhos sobreviveram, foram encontrados, guardados e interpretados, servindo de fonte das mais autênticas para a história da sublime Ordem. E nesses antigos deveres (em muitos deles) já se falava na construção do Templo de Salomão pelos maçons. Convém contudo, no concernente à historiografia, tratar tais documentos com certa reserva. Em sua origem foram escritos por religiosos medievais, devotados a Deus sem dúvida nenhuma, mas despossuídos de crítica historiográfica. Presume-se que monges cristãos transmitiram essas lições a operários iletrados (nossos avós) e que tais documentos foram sendo copiados, recopilados, etc., mantendo a visão de uma época que muito desconhecia de História.

A tradição bíblica

O Templo de Salomão, outrossim, integra as narrativas do livro mais respeitável na sociedade ocidental - a Bíblia. Ao sair do Egito, conduzido por Moisés, o povo hebreu não possuía uma religião definida, muito menos um templo.Tão somente após o episódio no monte Sinai - quando Moisés recebe de Deus as normas fundamentais da Lei bem como as instruções exatas quanto à construção da Tenda Sagrada (o Tabernáculo) - é que os hebreus passam a ter um local específico de culto, nessa Tenda abrigando os objetos sagrados, a saber: a Arca da Aliança, a Mesa dos pães ázimos (ou sem fermento), o Candelabro de sete braços (Minorá). Haveria também um altar para queimar as ofertas sacrificais, outro para queimar incensos (perfumes) e uma pia de bronze (todos conhecem essa história). E enquanto o povo vagava pelo deserto, Deus orientava quando, onde e por quanto tempo estacionar. Os retirantes do Egito levantavam seu acampamento de um lugar ao outro somente quando a nuvem que cobria o Tabernáculo (indicando a presença do Eterno) se erguia e indicava o caminho a ser seguido. Durante o dia, a nuvem; a noite, uma coluna de fogo (veja em Êxodo, 40.34-38; ou em Números, 9.15-23). E foram quarenta anos.
Antes de Jerusalém ser transformada por David na capital do reino, ainda no tempo de Samuel (um sacerdote, juiz, profeta, mediador, chefe de guerreiros - Deus, falando a Jeremias, equipararia Samuel a Moisés - Jer. 15.1) - a Arca ficou guardada em um templo, em Silo, sob os cuidados da família de Eli, também sacerdote. Em Silo, Josué (que sucedera a Moisés) acampara o povo pela última vez (Josué, 18.1 e sgs.). Esse pequeno templo de Silo foi, presumidamente, destruído pelos filisteus (Jer. 7.11-12: “Será que vocês pensam que o meu Templo é um esconderijo de ladrões? Vão a Silo, o primeiro lugar que escolhi para nele ser adorado, e vejam o que fiz ali por causa da maldade de Israel.” Assim falou o Eterno.). Outrossim houve também o templo de Betel, às margens da estrada que ligava Siquém a Jerusalém - Betel, tão ao gosto dos maçons, mas sede de um culto desviado, esse é o fato. Em Betel seria adorado um deus de mesmo nome, que causaria desilusões aos israelitas (Jeremias, 48.13). Esse templo, rejeitado pelos profetas (Amós, 10.13), ficou sendo o santuário do reino do norte, nele havendo a imagem idólatra de um touro (1 Reis, 12.29). Sim, Betel - embora suscite a lembrança do altar construído por Abraão (Gen. 12.8), o sonho de Jacó com sua escada (tão ao gosto maçônico) e a pedra comemorativa que ali foi erguida (Gen. 28.10-22) - tem essa parte negativa de idolatria também. Pois é.
David, já consagrado rei, levaria a Arca da Aliança para Jerusalém (1 Crônicas15.25-28). Tão alegre e festivo esteve David nesse cortejo (cantando e dançando com o povo), que Mical, sua esposa, filha de Saul, sentiu desprezo por ele (1. Cron., 15.29). Contudo o tabernáculo e o altar dos sacrifícios continuariam em Gabaon, posto que David caíra em desgraça aos olhos de Deus. Derramara sangue em abundância, fizera guerras em demasia e, por isso mesmo não poderia edificar em nome de Deus (ver I Cron. 22.6-19). Somente Salomão teria a glória de construir o Templo - o primeiro de Jerusalém, posto a ocorrência de mais dois templos: o construído por Zorobabel, após o exílio na Babilônia, e o construído por Herodes (todos conhecem essa história).

Fontes extrabíblicas

Apesar das minuciosas descrições registradas na Bíblia, ainda não foi possível, contudo, se ter certezas quanto a esse primeiro templo de Jerusalém. Não há registros extrabíblicos. As escavações arqueológicas ainda não apresentaram alguma comprovação válida da existência dessa obra. Explica-se tal ausência de restos arqueológicos à completa destruição que teria sido realizada por Nabucodonosor, ou ao fato de insuficiência de escavações no próprio sítio atribuído à localização do Templo. Esse lugar (santificado por diversas linhas religiosas) seria o hoje ocupado pela belíssima e muito sagrada Mesquita de Omar, ou o Domo da Rocha, onde Abraão, obediente a Deus, quase sacrifica seu próprio filho, Isaac (Gen. 22.1-19) - onde, de modo significativo, a tradição islâmica localiza Maomé subindo ao Céu (portanto mais do que justificado o impedimento maometano em permitir escavações naquele local santificado). Contudo, causando decepção, não são encontrados, também, registros arqueológicos (monumentos comemorativos) da vitória de Nabucodonosor, como, por exemplo, podem ser encontrados registros do triunfo romano de Tito, seiscentos anos após, destruindo o templo construído por Herodes (a terceira construção na série histórica).
fala-se no célebre “muro das lamentações” como tendo sido parte da grande alvenaria de arrimo na esplanada do Templo. Contudo as determinações científicas de datas ali procedidas dão ao muro idade próxima à década anterior ao nascimento de Cristo, tornando-a uma obra mais adequada de ser atribuída ao terceiro templo, destruído pelos romanos.
Contudo Salomão foi efetivamente um grande construtor. Sua época - historicamente considerada, arqueologicamente comprovada - foi de grande prosperidade. Um dos registros arqueológicos mais significativos dessa época, é o da cidade de Megido, um complexo notável, cavalariças com seus pilares em série, talhados em pedra calcárea. Há, outrossim, ainda do tempo de Salomão, restos arqueológicos da fundição-refinaria de cobre em Ezion-Geber, produtora da matéria-prima que serviria de ornamentos e utensílios de bronze (que as narrativas bíblicas apontam ao Templo). Outrossim (mesmo sem descobrimentos arqueológicos em Jerusalém) pelo resultado de outras escavações e estudo de documentos diversos (o leitor interessado encontrará detalhes e documentação em Alex Horne, op. cit., Cap. IV, p. 37 e sgs.) é possível estabelecer conclusões quanto à arquitetura atribuída ao Templo de Salomão, no que concerne à ornamentação, disposição das dependências, técnica construtiva, comparando a tradição bíblica com restos arqueológicos de outros templos do Oriente próximo. São lições preciosas.

Conclusão

Enfim, o maçom é mestre na arte de compor oposições e não desprezará o repositório inesgotável de ensinamentos velados por alegorias que nos proporciona a história (ou a lenda) da construção do Templo do Rei Salomão. Não desprezará a tradição dos maçons operários, só porque a Arqueologia ainda não obteve provas insofismáveis. Ademais não se negará a tradição bíblica tão apenas por insuficiência de escavações arqueológicas.
É lição de Jules Boucher contida no célebre A Simbólica Maçônica - segundo as regras da simbólica esotérica e tradicional (trad. de Frederico O. Pessoa de Barros, Ed. Pensamento, S. Paulo, 9a. ed., 1993, p. 152): os maçons não tentamos reconstruir materialmente o Templo de Salomão; é um símbolo, nada mais - é o ideal jamais terminado, onde cada maçom é uma pedra, preparada sem machado nem martelo no silêncio da meditação. Para elevar-se, é necessário que o obreiro suba por uma escada em caracol, símbolo inequívoco da reflexão. Tem por materiais construtivos a pedra (estabilidade), a madeira do cedro (vitalidade) e o ouro (espiritualidade). Para o maçom, ensina Boucher, “o Templo de Salomão não é considerado nem em sua realidade histórica, nem em sua acepção religiosa judaica, mas apenas em sua significação esotérica, tão profunda e tão bela”.
O Templo de Salomão é o templo da paz. Que a Paz do Senhor permaneça em nossos corações!




( AS SETE LEIS HERMÉTICAS )




1ª Lei do Mentalismo:

O universo é mental ou Mente. Isso significa que todo universo fenomenal é simplesmente uma criação mental do TODO... Que o universo tem sua existência na Mente do TODO.Uma outra maneira de dizer isso é: "tudo existe na mente do Deus e da Deusa que nos 'pensa' para que possamos existir. Toda a criação principiou como uma idéia da mente divina que continuaria a viver, a mover-se e a ter seu ser na divina consciência.""O Universo e toda a matéria são consciência do processo de evolução."Minha opinião é que toda a matéria são como os neurônios de uma grande mente, o universo consciente, que "pensa".Todo o conhecimento flui e reflui de nossa mente, já que estamos ligados a uma mente divina que contem todo o conhecimento.É claro que não estamos conscientes de "todo o conhecimento" em qualquer momento dado, por que seria uma tarefa exorbitante manuseá-lo e processa-lo e ficaríamos loucos no processo.Os cinco sentidos do cérebro humano atuam tanto como filtros como fontes de informação. Eles bloqueiam uma considerável soma de informação caso contrário seriamos esmagados por informações que nos bombardeiam minuto a minuto como sons, cheiros e até idéias, não seriamos capazes de nos concentrarmos nas tarefas especificas em mãos. Mas sob condições corretas de consciência podemos moderar, ou até desligar o processo de filtração, com a consciência alterada, o conhecimento universal (i.e. Registros Akáshicos)torna-se acessível. Abramos nossa mente ao TODO (i.e. o Uno, Deusa + Deus). Deixemos o conhecimento entrar.

2ª Lei da Correspondência:

"Aquilo que está em cima é como aquilo que está embaixo."Essa lei é importante porque nos lembra que vivemos em mais que um mundo.Vivemos nas coordenadas do espaço físico, mas também vivemos em um mundo sem espaço e nem tempo.A perspectiva da Terra normalmente nos impede de enxergar outros domínios acima e abaixo de nós. A nossa atenção está tão concentrada no microcosmo que não nos percebemos o imenso macrocosmo à nossa volta. O principio de correspondência diz-nos que o que é verdadeiro no macrocosmo é também verdadeiro no microcosmo e vice-versa.Portanto podemos aprender as grandes verdades do cosmo observando como elas se manifestam em nossas próprias vidas.Por isso estudamos o universo: para aprender mais sobre nós mesmos.Na menor partícula existe toda a informação do Universo.

3ª Lei da vibração:

Todas as coisas se movimentam e vibram com seu próprio regime de vibração. Nada está em repouso.Das galáxias às partículas sub-atômicas, tudo é movimento.Todos os objetos materiais são feitos de átomos e a enorme variedade de estruturas moleculares não é rígida ou imóvel , mas oscila de acordo com as temperaturas e com harmonia com as vibrações térmicas do seu meio ambiente.A matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas cheia de movimento e ritmo. Ela dança.

4ª Lei da Polaridade:

A polaridade é a chave de poder no sistema hermético. Tudo é dual. Os opostos são apenas extremos da mesma coisa. Energia negativa (-) é tão "boa" ou "má" quanto energia positiva (+).

5ª Lei do ritmo:

Tudo está em movimento, a realidade compõe-se de opostos.E os opostos se movem em círculos.As coisas recuam e avançam, descem e sobem, entram e saem. Mas também giram em círculos e espirais. A lei do ritmo nos assegura que cada ciclo busca sua complementação. A grande roda da vida esta sempre fazendo um circulo. O que se muda é o tamanho desse círculo.

6ª Lei do Gênero:

O principio hermético do gênero diz que todos tem componentes masculinos e femininos. É uma importante aplicação da lei da polaridade. É semelhante ao principio com o principio animas animus que Carl Jung e seus seguidores popularizaram, ou seja que cada pessoa contém aspectos masculinos e femininos, independente do seu gênero físico, nenhum ser humano é 100% homem ou mulher, e isso é até astrologicamente explicado, uma vez que todos somos influenciados por todos os signos (uns mais, outros menos), e metade do zodíaco é feminino, enquanto que a outra metade é obviamente masculina (Esse é mais um argumento que suporta a igualdade entre Deus e Deusa).Em todas as coisas existe uma energia receptiva feminina e uma energiaprojetiva masculina, a que os chineses chamavam de Yin Yang (e o que os bruxos chamam de Deusa e Deus).

7ª Lei de Causa e Efeito:

Em sua forma tradicional, a lei de causa e efeito diz que nada acontece por acaso, que para todo efeito existe uma causa, e que toda causa é, por sua vez, um efeito de alguma outra causa.Tábua de Esmeraldas - Hermes Trismegisto
"Isto é verdade, sem mentira, muito verdadeiro" (a verdade nos três mundos)"O que está embaixo é como o que está em cima" (Lei da Analogia)"E o que está em cima é como o que está em baixo" (Lei da Correspondência)"E como todas as coisas vêm e vieram do Um" (Lei do número)"Assim todas as coisas são únicas por adaptação" (Lei da Adaptação)"O Sol é seu pai; a Lua é sua mãe; o vento carregou-o no ventre; a terra é sua nutriz" (os quatro elementos)"Separarás a terra do fogo, o sutil do espesso, docemente como GrandeIndústria" (Arcano da Salvação, separação da matéria do espírito)"Ele sobe da Terra para o Céu, e de novo desce a Terra e recebe a força das coisas superiores e inferiores" (Lei da Evolução/Involução)"Terás por esse meio toda glória do número e toda escuridão se afastará de ti. É a Força forte de todas as Forças." (Lei do Amor e do Sacrifício)"Por que ele vencerá toda coisa sutil, e penetrará toda coisa sólida." (Épela lei do amor que o espírito move o Universo)"Assim foi criado o mundo" (Lei da Realização)"Disso saíram inúmeras adaptações cujo meio está aqui. Por isso fui chamado de Hermes Trismegisto, possuindo as três partes da filosofia do mundo" (Divino, Astral e Físico)"O que disse da cooperação do Sol está realizado e aperfeiçoado.



( ESPIRITUALISMO E ESOTERISMO )



Por “Espiritualismo” compreende-se toda a imensa série de ensinos de idéias e argumentos que tendem explicar a vida sob um conceito superior a matéria, em oposição ao materialismo.
Nele se enquadram os ensinos de todas as religiões e filosofias não materialistas, o ocultismo em geral, a psicologia e o espiritismo. O que caracteriza o “Espiritualismo”, entretanto, mesmo quando se trata do mais avançado, é que se baseia num raciocínio demasiado concreto, em argumentações intelectuais, em opiniões e experiências pessoais, que nunca se elevam acima do nível mundano das formas e das aparências. Nesse sentido pode afirmar que cada “espiritualista” concebe e forma um espiritualismo próprio, de acordo com seu conhecimento, suas concepções, sua experiência e seus interesses pessoais. Daí a imensa divergência que se nota entre as diferentes correntes “espiritualistas” em todo o mundo e o constante antagonismo que as separa, que as torna rivais e impossibilita qualquer entendimento entre elas.
No campo intelectual de argumentações, de conceitos mentais, de especulações e opiniões pessoais em que se assentam as várias correntes “espiritualistas” não é possível estabelecer-se nenhuma base de entendimento, de aproximação e de harmonização. Em todos os tempos foi assim, mas nos nossos tempos, especialmente, cada vez mais se acentua e cresce a tendência ao separatismo, ao exclusivismo, ao desentendimento. Cada dia surgem novas correntes de opiniões, novas concepções, novas organizações, novos cismas e separações de correntes antigas e tradicionais. Cada indivíduo que se julga “mestre” pretende logo organizar uma nova corrente e conquistar novos adeptos, defendendo e impondo suas idéias e opiniões, que considera sempre “melhores do que a dos outros”, e assim o “espiritualismo” vai-se dividindo e fragmentando de forma impressionante nos nossos tempos. Muito há que em sua boa fé imaginam um Espiritualismo unificado, concordante e harmonioso, capaz de congregar a todos os espiritualistas, mas por mais que se esforcem e procurem movimentos de unificação, todos os esforços têm sido baldados. O que se observa, entretanto, é que a tendência à separação, à desunião, ao desentendimento, é cada vez maior.
A verdade é que não poderia mesmo ser de outra forma, desde que o atual “Espiritualismo” não é mais do que um produto da mentalidade humana, presa ainda a um conceito demasiado concreto e formalista, sem uma base de “realidade” substancial. Poder-se-ia dizer que o atual “espiritualismo” é ainda demasiado mundano, sujeito a toda sorte de emoções negativas, superficiais e ilusórias. É produto da “personalidade” não se eleva acima do raciocínio exclusivista e egoísta. Funciona no mesmo nível do desejo e da fantasia, que caracteriza todas as criações do homem mundano, Quanto mais se alarga o conhecimento, quanto mais o homem acumula idéias e opiniões, quanto mais forja concepções e elabora novos planos intelectuais, mais exclusivista e separatista se torna, porque a base do intelectualismo e do raciocínio concreto é o separatismo, que cada vez se torna mais acentuado. Os sábios e pensadores do assunto, declaram que no campo intelectual e mental, a unificação é impossível, e têm toda a razão. Os fatos provam insofismavelmente essa realidade. Nos nossos tempos os vários conceitos “espiritualistas” são um terrível exemplo da tendência exclusivista e separatista da mentalidade concreta. O “espiritualismo” como tudo na vida, tornou-se mais um motivo de separações, de competências de lutas e desarmonias entre os homens.
A unificação dos homens, boa compreensão e entendimento, não virão absolutamente de um “espiritualismo” forjado pelo personalismo e pelos vãos conceitos de um intelectualismo interesseiro e mundano, que tem muito de fantasia e muito pouco de realidade. È lógico e muito natural que não sendo capaz de produzir um conceito de unificação e de entendimento, não podendo desapegar-se dos interesses pessoais e mundanos, o atual “espiritualismo” acaba por tornar-se fatalmente mais um meio de desunião, de separações, de desentendimentos, de desgostos e desilusões. É o que vemos por toda a parte. Não obstante as palavras bonitas e cheias de sentimentalismo, os ideais teóricos, os sonhos e fantasias de uma unificação fraternal, os entusiasmos de movimentos de massa que brotam aqui e ali, ocasionais e passageiros, o “espiritualismo” dos nossos tempos vai cada vez mais dividindo os homens, e tornando mais difícil a sonhada “unificação”.
É que infelizmente, os chefes e organizadores desses movimentos sonham com uma “unificação” em que todos os outros concordem com as suas opiniões “salvadoras”, e como, naturalmente, todos os outros se consideram com o mesmo direito, e não concordam, então tudo continua domo dantes, e cada um se afasta... mui cordialmente... dos outros, quando não se ofendem e brigam francamente.
Sempre custa muito compreender-se que nesse nível de consciência mundano nada se pode alcançar. Enquanto o homem não compreender que no campo personalista do intelecto e do raciocínio concreto não lhe é possível sair desse nível, todo o esforço será inútil, e o seu “espiritualismo” continuará a ser uma das suas muitas fantasias, sem nenhum resultado prático. Dentro desse nível de consciência só pode haver confusão, e, por fim, a mais amarga desilusão.
Além do campo de “espiritualismo comum” estendesse um campo novo, onde começam verdadeiramente as realizações, onde a espiritualidade se torna um fato, onde o “verdadeiro iniciado” encontra uma realidade, livre de todos os sonhos e fantasias: é o campo do Esoterismo, que se abre a todo homem disposto a um trabalho de superação e de sacrifícios, para a conquista de um mais alto nível de consciência. O Espiritualismo pode ser um caminho de preparação para o Esoterismo, e isso acontece, em geral, com quase todos os investigadores, mas se “o buscador de luz” tem qualidades e chega a compreender as limitações e deficiências do nível de consciência em que se encontra, então só lhe resta um caminho, o do Esoterismo. O caminho do Esoterismo é algo excepcional e estranho. Para cada investigador ele parece sempre novo, embora seja o mais antigo, o mais primitivo. Seus ensinos são exatamente simples, e se encontram por toda parte, mas nunca são “percebidos” pelo homem comum, e mesmo que lhe sejam explicados, não os compreenderá. Só quando alcança um nível superior de consciência, pode o homem entendê-los e reconhecer o seu valor. Enquanto não atinge esse nível superior de entendimento não é possível ao homem comum sentir a grandeza desses ensinos, e mesmo que os tenha em mãos, não saberá aproveitá-los. Não entrarão em sua consciência, e não representarão nada para ele, assim como as pérolas nada representam para os porcos, empregando-se um termo Bíblico tão expressivo (Mateus C. 6, v.6-8).
Nesse sentido o Esoterismo é verdadeiramente um ensino “oculto”, não porque ele esconda ou se reserve, mas porque, no nível de consciência em que o homem comum se encontra não lhe é possível percebê-lo e entendê-lo. Esse é o grande “segredo” do Esoterismo, que por uma fatalidade, em conseqüência de sua própria condição, o homem comum não admite, não acredita e não leva a sério. No seu nível inferior de mentalidade concreta, em seu nível superficial de consciência, o homem comum não pode ver as realidades do Esoterismo, e quando examina algo dos seus ensinos prende-se unicamente à letra, materializando sistematicamente todos os seus conceitos. Ao passar para o nível inferior de consciência do homem comum, as realidades superiores do Esoterismo tornam-se “letra morta” e perdem completamente todo o seu valor; tornam-se “espiritualismo comum”, motivos de especulação intelectual, de controvérsias, de desentendimentos.
Expondo magistralmente, em forma de símbolos e alegorias, as Escolas de Sabedoria das Idades, entre Elas, a maçonaria, chamam sutilmente a atenção dos “buscadores de luz” para esse “segredo” de uma concepção mais alta, de um nível superior de consciência, quando diz que “o mais importante dos ensinamentos, é algo que está entre as linhas, que não foi escrito”. A maçonaria, afirma categoricamente em seus rituais, através da linguagem muda dos seus símbolos e alegorias, uma mensagem imperceptível às massas, e somente àquele que atingir “certo nível” superior de consciência concreta,poderá compreender a linguagem muda dos símbolos e alegorias, lendo nas entrelinhas dos nossos rituais, aquilo que não poderia neles ser escrito. Considerá-lo apenas ao nível intelectual, como simples conhecimento mental, é manter-se no nível da “letra”, é perder a sua essência, o seu “espírito”.
Elevar o seu nível de consciência, para atingir o sentido superior dos ensinos é o primeiro trabalho efetivo de realização que o maçom “buscador de luz” há de fazer, e então poderá perceber os “segredos” que se encobrem na sua apresentação intelectual, nas suas letras. Quando for capaz de sentir o seu sentido superior, quando puder perceber o espírito dos ensinos maçônicos, então verificará , com surpresa sua, que pode perceber o sentido real de todos os ensinos de todas as correntes tradicionais e o valor de quaisquer ensinos que se apresentem. Com a capacidade superior de um nível mais alto de consciência poderá ver a realidade das coisas, e já não se enganará nem se iludirá com aparências. Verá o valor e a importância de cada ensino e poderá “separar as pérolas dos cascalhos”. Nos nossos tempos os ensinos “esotéricos” estão sendo apresentados gradualmente, sob vários aspectos, mas obedecendo todos a um plano inteligentemente traçado, de acordo com as necessidades espirituais de cada raça no caminho da evolução. È preciso urgentemente, nos livrarmos do fanatismo, do exclusivismo, porque isso só prova incapacidade de entendimento. Fanatismo e exclusivismo são produtos do nível mundano e inferior de consciência. O entendimento não gera nunca o fanatismo, pelo contrário, convence “ao buscador de luz” de que deve ser “tolerante”, mesmo porque não há forma mais desastrosa de sustentar e defender uma idéia ou um ensino do que deixar-se fanatizar por ele. O fanático não “defende” nenhuma idéia, nenhum ensino; o que ele faz, sem o perceber, é perverter e arruinar essas idéias aos olhos de todo mundo. O que o fanatismo pode fazer é atrair e arrastar outras mentalidades fracas, para constituir com elas perigosas correntes, de conseqüências fatais. Deixar-se influir por qualquer corrente de fanatismos, qualquer que seja o seu rótulo, é prejudicar-se seriamente, porque enquanto se está preso a uma corrente mental dessa espécie paralisasse o avanço da consciência, e começa-se a retrogradar perigosamente.
Se há uma coisa que evitamos a todo transe e de todas as formas e´que os buscadores de luz, da nossa maçonaria se tornem fanáticos. Combatemos o fanatismo com todas as armas da lógica e do bom senso, procurando libertar as consciências dos IIr:. e amigos, que nos rodeiam. A maçonaria, jamais admitiu qualquer método ou quaisquer práticas que pudessem despertar o menor princípio de fanatismo e de escravidão mental entre os seus membros. Respeitamos, acima de tudo, a liberdade mental dos nossos IIr:., e a defenderemos em todas as circunstancias e eventualidades. È o nosso dever e a nossa obrigação. Amando os nossos Irmãos, queremos vê-los livres, conscientes e valorosos, capazes de conquistar um mais alto nível de entendimento, capazes de avançar em plena liberdade pelo caminho da legítima espiritualidade. Esse é o segredo da nossa força e do nosso sucesso. A nossa Irmandade é uma congregação de irmãos livres e conscientes, livres de pensar, de agir e de se conduzir. Como São Paulo, podemos dizer também: - Nós adotamos a Lei da Liberdade. A maçonaria e sua filosofia, são meios de libertação, não de escravidão.



( "Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses." )



A mensagem acima foi escrita há muito tempo em um Templo consagrado ao deus Apolo, em Delfos, na Grécia. É atribuído ao sábio filósofo Sócrates. Encerra uma grande verdade conhecida pelos mestres hermetistas. A verdade de que somos uma expressão individualizada e limitada do Universal, encerrando em nosso íntimo uma parcela da natureza de Deus. Como um microcosmo, refletimos em proporção limitada aos nossos pensamentos e sentimentos, o poder Criador Dele.
Esse é o princípio em que se baseia a maioria dos pesquisadores dos segredos da alma humana.Podemos traduzir a mensagem acima a uma linguagem mais atual nos seguintes termos:Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os segredos do universo e a maneira de agir de Deus.Quem alcançar um determinado grau de evolução espiritual, correspondente ao domínio e conhecimento de si mesmo entenderá o sentido profundo e maravilhoso destas palavras."Buscai e encontrareis".A busca por sabedoria, evolução e conhecimento acabam sempre levando o homem em um determinado momento ao centro de tudo: seu próprio eu.Conseqüentemente, inicia-se uma busca por um tipo de conhecimento cujo domínio e Compreensão, podem trazer luz e direção à nossa vida. Trata-se do autoconhecimento; ou seja: o conhecimento de si mesmo. A partir do momento em que o homem desperta para a necessidade dessa busca interior, inicia-se uma verdadeira jornada em sentido vertical rumo à evolução do seu ser. A conseqüência disso se traduz em uma melhoria consistente em sua vida como um todo. Melhora-se a auto-estima e tende-se valorizar a vida. Isso, no entanto, pode ser prejudicado se o caminho escolhido é limitado por algum tipo de sectarismo místico-religioso radical que tira a liberdade de escolha do iniciante. Por isso, frisamos que o primeiro passo para a aquisição de uma consciência de si mesmo mais evoluída e livre de incisões ideológicas impostas por terceiros, consiste em uma busca assídua por conhecimento, através do estudo da experiência humana em todos os tempos sem se deixar levar pelos preconceitos de natureza filosófica, mística ou religiosa.A busca por autoconhecimento, assim como todas as coisas em nosso caminho, jamais será em vão. Pode começar de muitas formas, mas ao final nos encontraremos em um local onde a verdade se manifesta em plenitude.Acreditamos que todo ser humano é um eterno aprendiz mergulhado nos infindáveis mistérios da criação. Ninguém é dono da verdade. Por isso; a prática do autoconhecimento não pode jamais estar vinculada, unilateralmente a uma determinada corrente de pensamento; seja esta de fundo místico, ideológico ou religioso.O aprendiz deve ser crítico e estar disposto a separar com sabedoria o joio do trigo, com muito cuidado. Somente através da busca constante da sabedoria, somos capazes de penetrar no mais secreto e oculto de todos os mundos - nosso eu interior –e descobrir o maior de todos os tesouros escondidos debaixo dos céus. Trata-se da centelha divina que trazemos dentro de nós que nos torna capazes de refletir aqui na terra, uma pequena fração do poder e da glória do Grande Criador do Universo e transformar nossa personalidade para melhor mediante o desenvolvimento da espiritualidade. E aprender que, mudando a nossa personalidade para melhor, tudo à nossa volta se torna também melhor, exatamente como os velhos sábios ensinaram em escritos antigos de alquimia. Diziam ter descoberto a pedra filosofal com a qual se pode transformar qualquer metal em ouro.Porque quando se lapida a alma com todo labor e persistência, eliminam-se as escórias de nossa personalidade, representadas simbolicamente pelos metais inferiores e surge polido e purificado o ouro espiritual ou a pedra filosofal dos antigos alquimistas; ou ainda a pedra angular descrita na Bíblia, já que ambos significam a mesma coisa.O conhecimento da Arte Real pode ser estudado, mas não pode ser assimilado sem que seja devidamente incorporado à personalidade através de uma prática metódica e constante.A partir de então, conscientizei-me de que a fé é um poder tremendo que qualquer pessoa pode utilizar para a realização dos seus propósitos, independente da sua religião ou crença.Pode ser utilizado tanto para edificar a espiritualidade, objetivo maior da vida humana, como para atingir objetivos puramente materiais.Entretanto, aqui está a diferença entre o profano e o iniciado: Quem utilizar esse imenso poder original de Deus para coisas mesquinhas ou negativas pode descer aos abismos infernais de acordo com a lei universal de ação e reação porque não a usou com sabedoria. Quem usar o Poder Divino com cuidado e sabedoria, pode ascender aos céus inefáveis da consciência espiritual.Utilizar os segredos da 'Ciência Incomunicável' com sabedoria consiste simplesmente em utilizar o nosso poder criador para desenvolver os nossos dons inatos e para a realização de nossos ideais sublimes na vida.Todos têm um nobre ideal na vida. Cada um possui dons que lhe são inerentes. Estes são os modos pelos quais se manifesta a grandeza e a vontade de Deus entre os homens.O poder criador é a centelha divina que trazemos dentro de nós que nos torna capazes de refletir aqui na terra uma pequena fração da força e da glória do Grande Arquiteto do Universo.Utilize-o!Multiplique os seus dons. Exatamente como nos ensina a Parábola dos Talentos proferida pelo divino Mestre Jesus. (Evangelho de Mateus cap. 25 vers. 14-29).



( CRENÇAS )


ATEÍSMO
– é a filosofia que professa a inexistência de um poder Criador; O ateísmo ou ateía (não confundir com atéia, feminino de ateu[1]) em um sentido lato, refere-se à descrença em qualquer Deus, deuses ou entidades divinas. Os ateus podem, contudo, incluir-se em várias modalidades de pensamento, sendo o pensamento ateísta dividido em duas categorias específicas: o ateísmo fraco e o ateísmo forte.Alguns autores defendem um uso mais restrito do termo, reservando-o apenas para determinados grupos. Assim, não poderiam ser englobadas na categoria dos ateus todas as pessoas indecisas quanto a qualquer crença religiosa (agnósticos), o que excluiria do conceito e sua definição aqueles que são designados como ateus fracos. Contudo, é freqüente, em discursos orientados por uma religião e cultura específicas, que se considere como ateu todo aquele que não partilhe as mesmas crenças religiosas. Por exemplo, era freqüente que os antigos romanos acusassem os antigos cristãos de ateísmo, justificando assim a sua perseguição. Os textos cristãos, por seu lado, usavam o mesmo termo para classificar os seus perseguidores. Este tipo de discurso ainda é freqüente atualmente.AGNOSTICISMO – é a crença que a existência ou não de um poder Criador nunca será resolvida (Immanuel Kant). As bases filosóficas do agnosticismo foram assentadas no século XVIII por Immanuel Kant e David Hume, porém só no século XIX é que o termo agnosticismo seria formulado. Seu autor foi o biólogo britânico Thomas Henry Huxley numa reunião da Sociedade Metafísica, em 1876. Ele definiu o agnóstico como alguém que acredita que a questão da existência ou não de um poder superior (Deus) não foi nem nunca será resolvida. Nas palavras de Huxley, sobre a reunião da Sociedade Metafísica, "eles estavam seguros de ter alcançado uma certa gnose — tinham resolvido de forma mais ou menos bem sucedida o problema da existência, enquanto eu estava bem certo de que não tinham, e estava bastante convicto de que o problema era insolúvel."Desde essa época o termo "agnóstico" também tem sido usado para descrever aquele que não acredita que essa questão seja intrinsecamente incognoscível, mas por outro lado crê que as evidências pró e contra Deus não são ainda conclusivas, ficando pragmático sobre o assunto.TEÍSMO – é a crença num princípio Criador, incriado;
Continua....

TEÍSMO
- ConceitoO Teísmo (do grego Theós, "deus") sustenta a crença em deus, opondo-se ao ateísmo. Trata-se de um conceito introduzido em 1678, por Ralph Cudworth.Ralph Cudworth (1617-1688):Filósofo e Teólogo Inglês, membro da escola filosófica denominada “Platonistas de Cambridge”TEÍSMO - DivisãoPodemos dividir Teísmo em:Monoteísmo: Crença em um só Deus;Politeísmo: Crença em vários Deuses;Henoteísmo: Crença em um só Deus, mas não nega a existência de outrosTEÍSMO - FormasO Teísmo pode ser:Teísmo Cristão - O teísmo cristão é a crença na existência de um Deus único - monoteísmo - como causa primária e transcendental do universo e relativo ao cristianismo, sendo cristão o que recebeu o batismo e professa a religião cristã. O termo cristianismo pode ser entendido como o conjunto de religiões cristãs, ou seja, que se baseiam nos ensinamentos, na vivência e nas idéias de Jesus CristoTeísmo Monismo - Chama-se de monismo (do grego monos, "um") às teorias filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo (em metafísica) ou a identidade entre mente e corpo (em filosofia da mente) por oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à diversidade da realidade em geral. No monismo um oposto se reduz ao outro, em detrimento de uma unidade maior e absoluta. As raízes do monismo na filosofia ocidental estão nos filósofos pré-socráticos, como Zenão de Eléia, Parmênides de Eléia. Spinoza é o filósofo monista por excelência, pois defende que se deve considerar a existência de uma única coisa, a substância, da qual tudo o mais são modos. Hegel defende um monismo semelhante, dentro de um contexto de absolutismo racionalista.Em filosofia da mente, monismo é, no mais das vezes, materialismo sobre a natureza da mente.Algumas religiões pagãs, como é o caso da Wicca, utilizam o conceito de monismo para explicar a crença de que tudo o que há foi criado por uma única divindade, neste caso, a figura de uma Deusa-Mãe como entidade cósmica primordial. Essa crença se baseia no fato de que, na natureza, os únicos seres capazes de gerar vida, de criar, são as fêmeas. Esta era a concepção dos povos antigos em seus cultos, e só depois de muito tempo é que surgiu a figura do Deus, que passou a dividir espaço com a Antiga Deusa através do dualismo.Teísmo Aberto - Teísmo Aberto é a teologia que nega a onipresença, a onipotência e a onisciência de Deus. Seus defensores apresentam outra definição onde afirmam pretender uma reavaliação do conceito da onisciência de Deus, na qual se afirma que Deus não conhece o futuro completamente, e pode mudar de idéia conforme as circunstâncias. Afirmam também, alguns defensores, que o termo “Todo-poderoso” não pode ser extraído do contexto bíblico pois, segundo eles, a tradução original da palavra do qual é traduzida tal expressão havia se perdido ao longo dos séculos. O Teísmo Aberto tem origem na Teologia do Processo. Surgido na década de 30, a Teologia do Processo, tendo como principais representantes Charles Hartshorne, Alfred North Whitehead e John Cobb, é uma tendência filosófico-teológica chamada panenteísmo, que consiste na aproximação do pensamento teísta e panteísta; herdando as características de tais inovações mais filosóficas que teológicas, surgindo a seguir o Teísmo Aberto.
DEÍSMO
- ConceitoO deísmo é uma postura filosófico-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas questiona a idéia de revelação divina.É uma doutrina que considera a razão como uma via capaz de nos assegurar da existência de Deus, desconsiderando, para tal fim, a prática de alguma religião (Voltaire 1694-1778).Deus se revela através da ciência e as leis da natureza.O deísmo pretende enfrentar a questão da existência de Deus, através da razão, em lugar dos elementos comuns das religiões teístas tais como a "revelação divina", os dogmas e a tradição. Os deístas, geralmente, questionam as religiões denominacionais e seus deus(es) dito(s) “revelado(s)”, argumentando que Deus é o criador do mundo, mas que não intervém, diretamente, nos afazeres do mesmo, embora esta posição não seja estritamente parte da filosofia deísta. Para os deístas, Deus se revela através da ciência e as leis da natureza.É interessante dizer, que o conceito deísta de divindade não corresponde, necessariamente, ao que comumente a sociedade entende ser "deus". Ou seja, existem várias formas de se compreender aquilo que é, supostamente, transcendente ou sobrenatural. Então, Deus pode ser compreendido como o princípio vital, a energia criadora ou a força motriz do Universo. Todavia, não propriamente como um ser antropomórfico. Tal representação é específica das religiões fundamentalistas, os quais o deísta não considera como sendo a verdade.O deísta não necessariamente nega que alguém possa receber uma revelação divina, mas essa revelação será válida apenas para a pessoa que a recebeu (se realmente a recebeu). Isto implica a possibilidade de estar aberto às diferentes religiões como manifestações diversas de uma mesma realidade divina, embora não crendo que nenhuma delas seja a “verdade” absoluta.Muitos deístas podem ser definidos como agnósticos teístas, pois consideram que no dia-a-dia as ações humanas devem ser orientadas pelo pensamento racional .






INTRODUÇÃO : A Escada de Jacó ou Jacob, existente no Painel da Loj:. de Apr;., é uma importante alegoria que a maçonaria, como fiel guardiã de antigas tradições, adotou como ligação do plano material em que vivemos com o plano superior que aspiramos.Mas antes de nos adentrarmos na interpretação da simbologia da Escada de Jacó, precisamos conhecer as origens desta simbologia e o porquê está presente na maçonaria, sendo uma passagem Bíblica, ligada às tradições judaico-cristãs.A maçonaria não é religião. Isso está claro em sua filosofia e ritualística. Não é religião porque entendemos que as religiões são estágios decadentes de filosofias superiores, são dogmatizações a serviço do poder temporal, é caricaturas de algo esotérico vulgarizado no mundo exotérico . É certo que o vulgo não pode entender verdades transcendentes e as religiões são um freio social e uma evasão, coisas infelizmente necessárias para as massas incapazes de aprender uma Filosofia mais profunda só ao alcance de uns poucos iniciados.Quanto mais se estuda a origem e evolução da Humanidade, com base a ciências como a antropologia, a arqueologia, a lingüística, etc., mais o período histórico recua, desnorteando a chamada ciência oficial.Na maçonaria acontece o mesmo. Embora alguns lhe dêem uma idade muito recente (no século XVIII) precisamente na Inglaterra, é evidente que neste tempo houve apenas uma reorganização para adaptar-se à realidade moderna. É mais do que óbvio que a idade da maçonaria se perde na noite dos tempos. A semelhança dos símbolos e da filosofia, entre a maçonaria e antigas ordens existentes no Egito, Grécia, Roma, Mesopotâmia, China, Índia e civilizações pré-colombianas não é mera coincidência.Ninguém poderá duvidar (e o iniciado muito menos) de que o fio da tradição espiritual tem continuado a exercer sua função construtiva ao longo da História humana, ora em períodos de clandestinidade lutando contra forças opressoras, ora em períodos de liberdade, mas ainda mantendo alguns aspectos secretos da herança ancestral.Assim como existem várias teorias sobre o surgimento do homem (da criação direta e especial de Deus chamada de Criacionismo, da evolução casual e sem finalidade chamada de Evolucionismo, e da evolução planejada e dirigida por uma Inteligência Superior ´Deus` chamado de Esoterismo), também a Maçonaria contêm várias teorias sobre sua criação e evolução. Leadbeater afirma que escrever sobre a história da Maçonaria seria um empreendimento colossal, pois seriam necessários conhecimentos enciclopédicos e muitos anos de pesquisas. Por outro lado, grande parte dos conhecimentos, segredos e filosofia hoje presentes na Ordem nos foram legados por tradição oral, devido ser uma Instituição secreta e reservada que fora perseguida na maior parte de sua existência.As grandes filosofias esotéricas, de tradição milenar, (das quais a Maçonaria é no mínimo herdeira) aceitam a evolução como um grande drama da Natureza, planejado e dirigido pelo Criador até se chagar ao Homem; por sua vez, a História é um drama de povos em conflito, obedecendo a um Plano já determinado, mas o Criador intervém quando alguém provoca desvios desse Plano. Assim foi que Ele fez através dos Iluminados Moises, Abrahão, Noé, Jacob, Jesus, etc., como nos contam as Escrituras. Nesse Plano, o Homem tem como missão evoluir da matéria ao espírito, do corpo à essência. Nosso caminho é a volta ao Criador, através da ascensão espiritual. E a ascensão espiritual se dá através da prática da Virtude e da Moral, como abordaremos mais tarde.Como conhecimentos históricos e científicos progrediram na área da pesquisa humana, e especialmente no espírito crítico das Escrituras, ao estudo da Maçonaria os métodos científicos foram gradualmente aplicados e por isso hoje se conta com um vasto cabedal de informações mais interessantes e exatas sobre a história da Ordem. Em conseqüência disto e de outras linhas de investigação, existem quatro escolas ou correntes principais do pensamento maçônico, organizadas não como escolas, mas como quatro segmentos importantes de conhecimento. Cada uma delas aproxima-se da Maçonaria de uma forma peculiar. Cada uma delas tem seu cânone de interpretação dos símbolos e cerimônias maçônicas, e cada escritor moderno é influenciado particularmente por uma delas. Por isso na Maçonaria há tantas divergências interpretativas.Não é objetivo deste trabalho, fazer uma análise da história da Maçonaria, nem aprofundar-se na interpretação das chamadas escolas de pensamento filosófico que a norteiam. Mas de forma resumida (e para fundamentar o que vamos tratar a seguir) apresentaremos as referias Escolas ou linhas de pensamento:Escola Autêntica ou Histórica – Por este pensamento, as antigas tradições da Ordem foram minuciosamente examinadas à luz de registros autênticos ao alcance do historiador, principalmente sobre atas de Lojas e documentos legais e todos os registros acessíveis. Como os registros escritos sobre Maçonaria especulativa, antecedem pouco ao seu renascimento em 1717, ao passo que as atas mais primitivas subsistentes de qualquer Loja operativa, pertencem ao ano de 1598 , os defensores desta Escola, apontam como origem da Maçonaria as Lojas e Corporações da Idade Média, e supor que os elementos especulativos (símbolos, alegorias, etc.) foram exertados posteriormente ao tronco operativo. A escola admite que se aceitarmos o fato de que o simbolismo e cerimonial da Maçonaria é anterior a 1717, não há, praticamente , nenhum limite quanto a idade a que se lhe atribuir. Por isso esta Escola não busca a origem dos Mistérios além dos construtores medievais;Escola Antropológica ou Primitiva - Esta Escola de pensamento está aplicando as descobertas antropológicas num estudo da história da Maçonaria e com notáveis resultados. Os atropologistas reuniram uma vasta soma de informações sobre costumes religiosos e iniciáticos de muitos povos, antigos e modernos, e os estudiosos maçônicos tem encontrado neste campo uma série de sinais e símbolos, tanto dos graus especulativos como dos operativos, em pinturas murais, esculturas, gravuras e edifícios das principais raças do mundo. Inclusive semelhanças de culturas e cultos em civilizações que não haveriam de ter tido contato físico. Neste sentido, esta escola de pensamento, confere Maçonaria muito maior antiguidade do que a atribuída aos históricos, bem como fazem analogias com os antigos Mistérios de muitas nações com cerimônias análogas às empregadas nas atuais Lojas Maçonicas. Das investigações antropológicas resulta bem claro que, quaisquer que sejam os elos na cadeia de descendentes, nós, maçons somos os herdeiros de uma antiqüíssima tradição que, por incontáveis tradições, tem estado associada com os mais sagrados mistérios do culto religioso.Escola Mística ou Teológica - Esta terceira Escola do pensamento maçônico, perquire os mistérios da Ordem de um ponto de vista do plano para o despertar espiritual e o desenvolvimento interior do homem. Os pensadores desta filosofia, analisando suas próprias experiências espirituais, declaram que os graus da Ordem são símbolos de certos estados de consciência, que tem que ser despertados ao iniciado de forma individual se ele espera atingir e conquistar os tesouros do espírito. Eles dão testemunho de outra natureza muito mais elevada acerca da validade de nossos ritos maçônicos, testemunho que pertence antes à religião do que à ciência. O objetivo do misticismo é a união consciente com Deus e a Oficina visa retratar a senda para esse objetivo, oferecendo o roteiro que oriente a marcha do buscado do Supremo. Tais seguidores estão mais interessados na interpretação do que na pesquisa histórica. O objetivo é viver a vida indicada pelos Símbolos da Ordem para poderem atingir a realidade espiritual de que esses símbolos são sombras. O método místico busca a união estática com o Supremo, através da oração e da prece.Escola Oculta ou Esotérica – O principal e distintivo postulado é a eficácia sacramental do cerimonial maçônico, quando devida e regularmente executado. Assim talvez possamos chamá-la de escola sacramental ou oculta. Pode ser definido como o estudo e conhecimento do lado oculto da natureza, por meio dos poderes existentes em todos os homens, mas ainda adormecidos na maioria da humanidade. Esses poderes podem ser acordados e treinados no estudante oculto por longa e cuidadosa disciplina e meditação. O escopo do ocultista é alcançar a união com Deus por meio do conhecimento e da vontade, treinar toda a natureza, física, emocional e mental, até que se torne uma perfeita expressão do divino espírito interno, e possa ser empregado como um instrumento eficiente no grande Plano que Deus criou para a evolução da espécie humana, que está representado pela Maçonaria pela construção do Santo Templo. Para o ocultista é de grande importância a exata observância de uma forma, e pela utilização da magia cerimonial ele cria um veículo através do qual possa a luz divina baixar e difundir-se em auxílio do mundo, invocando, para isso, a ajuda dos Anjos, espíritos da natureza e outros habitantes dos mundos invisíveis.
Os Essênios
Eram originários do Egito, e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 a.C., formaram um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto, e cujas colônias estendiam-se até o vale do Nilo. No meio da corrupção que imperava, os essênios conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. Segundo alguns estudiosos, foi nesse meio onde passou Jesus, no período que corresponde entre seus 13 e 30 anos(veja link Jesus). Os essênios suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios para não violar o menor preceito religioso. Procuravam servir à Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam. Em seu meio não havia escravos. Tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista. Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos à rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria quanto na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente esquecidas na ocasião. Alguns dizem que eles preparavam a vinda do Messias. Eram uma seita aberta aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras atividades onde a acolhida, o tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objetivos. Muitos estudiosos acreditam que a Igrja Católica procura manter silêncio acerca dos essênios, tentando ocultar que recebeu desta seita muitas influências. Não há nenhum documento que comprove a estada essênia de Jesus, no entanto seus atos são típicos de quem foi iniciado nesta seita. A missão dos seguidores do Mestre Verdadeiro foi a de difundir a vinda de um Messias e nisto contribuíram para a chegada de Jesus. Na verdade, os essênios não aguardavam um só Messias, e sim, dois. Um originário da Casa de Davi, viria para legislar e devolver aos judeus a pátria e estabelecer a justiça. Esse Messias-Rei restituiria ao povo de Israel a sua soberania e dignidade, instaurando um novo período de paz social e prosperidade. Jesus foi recebido por muitos como a encarnação deste Messias de sangue real. No alto da cruz onde padeceu, lia-se a inscrição: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. O outro Messias esperado nasceria deum descendente da Casa de Levi. Este Salvador seguiria a tradição da linhagem sacerdotal dos grandes mártires. Sua morte representaria a redenção do povo e todo o sofrimento e humilhação por que teria que passar em vida seria previamente traçado por Deus. O Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino, dando a vida em sacrifício. Faria purgar os pecados de todos e a conduta de seus atos seria o exemplo da fé que leva os homens à Deus. Para muitos, a figura do pregador João Batista se encaixa no perfil do segundo Messias. Até os nossos dias, uma seita do sul do Irã, os mandeanos, sustenta ser João Batista o verdadeiro Messias. Vivendo em comunidades distantes, os essênios sempre procuravam encontrar na solidão do deserto o lugar ideal para desenvolverem a espiritualidade e estabelecer a vida comunitária, onde a partilha dos bens era a regra. Rompendo com o conceito da propriedade individual, acreditavam ser possível implantar no reino da Terra a verdadeira igualdade e fraternidade entre os homens. Consideravam a escravidão um ultraje à missão do homem dada por Deus. Todos os membros da seita trabalhavam para si e nas tarefas comuns, sempre desempenhando atividades profissionais que não envolvessem a destruição ou violência. Não era possível encontrar entre eles açougueiros ou fabricantes de armas, mas sim grande quantidade de mestres, escribas, instrutores, que através do ensino passavam de forma sutil os pensamentos da seita aos leigos. O silêncio era prezado por eles. Sabiam guardá-lo, evitando discussões em público e assuntos sobre religião. A voz, para um essênio, possuia grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros tornaram os essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas. Eram excelentes médicos também. Nos escritos dos rosacruzes, são considerados como uma ramificação da Grande Fraternidade Branca, fundada no Egito no tempo do faráo Akenaton. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidades de se proteger contra as perseguições ou para manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas. É sabido também que liam textos e estudavam outras doutrinas. Para ser um essênio, o pretendente era preparado desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas. Já adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da vida. Vestidos com roupas brancas, ficaram conhecidos em sua época como aqueles que "são do caminho". Foram fundadores dos abrigos denominados "beth-saida", que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que tem seu nome derivado de hospitaleiros, denominação de um ramo essênio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes. Fizeram obras maravilhosas, que refletem até os nossos dias. A noticái que se tem é de que a seita se perdeu, no tempo e memória das pessoas. Não sabemos da existência de essênios nos dias de hoje(não que seja impossível), é no mínimo, pelo lado social, é uma pena termos perdido tanto dos seus preceitos mais importantes. Seo que nos restou já significa tanto, imaginem o que mais poderíamos vir a ter aprendido. Como sempre, é o máximo que podemos dizer: "uma pena".
A ORDEM ROSA-CRUZ
A Ordem Rosacruz é uma Ordem que foi pela primeira vez publicamente conhecida no século XVII através de três manifestos e insere-se na tradição esotérica ocidental. Esta Ordem hermética é vista por muitos Rosacrucianistas antigos e modernos como um "Colégio de Invisíveis" nos mundos internos, formado por grandes Adeptos, com o intuito de prestar auxílio à evolução espiritual da humanidade.
Por um lado, alguns metafísicos consideram que a Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte, ou inclusive a fonte, da corrente de pensamento
hermético-cristã patente no período dos tratados ocidentais de alquimia que se segue à publicação de A Divina Comédia de Dante (1308-1321).
Por outro lado, alguns historiadores sugerem a sua origem num grupo de protestantes alemães, entre os anos de
1607 e 1616, quando três textos anônimos foram elaborados e lançados na Europa: Fama Fraternitatis R.C., Confessio Fraternitatis Rosae Crucis e Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz Ano 1459. A influência desses textos foi tão grande que a historiadora Frances Yates denominou este período do século XVII como o período do Iluminismo Rosacruz.
Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz (de início apenas designado por "Irmão C.R.C."), nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. Teria passado, ainda, cinco anos na Espanha onde três discípulos redigiram os textos que teriam sido os iniciadores da sociedade. Depois, teriam formado a "Casa Sancti Spiritus" (a Casa do Espírito Santo) onde, através da cura de doenças e do amparo daqueles que necessitavam de ajuda, foram desenvolvendo os trabalhos da fraternidade, que pretendia, no futuro, guiar os monarcas na boa condução dos destinos da humanidade. Segundo o texto "Fama Fraternitatis", C.R.C. morreu em 1484, e a localização da sua tumba permaneceu desconhecida durante 120 anos até 1604, quando teria sido, secretamente, redescoberta.
Segundo a lenda constante nos referidos manifestos, a Ordem teria sido fundada por
Christian Rosenkreuz, peregrino do século XV; no entanto, a assunção desta datação é discutível devido ao simbolismo e hermeticismo do conteúdo dos manifestos, principalmente nos aspectos numéricos e nas concepções geométricas apresentadas.
Porém,
Christian Rosenkreuz é apenas um nome simbólico, que guarda alguns segredos, mistérios em sua etimologia. Seu nome tem paralelo com Cristo ou Christos ou Khrestos, Rosen ou Rosa, e Kreuz, ou Cruz. De fato, em textos de outras grandes religiões, seu nome é um enigma, um mistério, um segredo que apenas "quem tem olhos para ver e ouvidos para entender" é capaz de captar.
Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçônica — e originada por uma sociedade secreta e altamente hierarquizada do século dezoito na europa central e de leste, ao contrário dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submissão da Maçonaria ao seu poder — dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano
46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Rosenkreuz teria sido, segundo esta ordem de ideias, apenas um Iniciado e, depois, Grande Mestre - não o fundador.
De acordo com Maurice Magre (1877–1941) no seu livro Magicians, Seers, and Mystics Rosenkreutz terá sido o último descendente da família Germelschausen, uma família alemã do
século XIII. O seu castelo encontrava-se na Floresta Turíngia na fronteira de Hesse, e eles abraçavam as doutrinas Albigenses. Toda a família teria sido condenada à morte pelo Landgrave Conrad de Turingia, excepto o filho mais novo, com cinco anos de idade. Ele terá sido levado secretamente por um monge, um adepto Albigense de Languedoc e colocado num mosteiro sob influência dos Albigences, onde teria sido educado e onde viria a conhecer os quatro Irmãos que mais tarde estariam a ele associados na fundação da Irmandade Rosacruz. A história de Magre deriva supostamente da tradição oral local.
A existência real de Christian Rosenkreuz divide certos grupos de Rosacrucianos, alguns dos que se intitulam de Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o vêem como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos (
Francis Bacon, por exemplo).
A primeira informação conhecida publicamente, acerca desta fraternidade, encontra-se nos três documentos denominados "Manifestos Rosacruz", o primeiro dos quais (Fama Fraternitatis R. C., ou "Chamado da Fraternidade da Rosacruz") foi publicado em
Kassel (Alemanha) em 1614 -- ainda que cópias manuscritas do mesmo já circulassem desde 1611. Os outros dois documentos foram: Confessio Fraternitatis ("Confissões da Fraternidade Rosacruz") (1615), publicado também em Cassel, e Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz ("Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz") (1616), publicado na então cidade independente de Estrasburgo (posteriormente anexada por França, em 1681).

O Sermão da Montanha que contém os fundamentos do discipulado Cristão, também realçados no manifesto Rosacruz Confessio Fraternitatis: "... nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo (...) viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã".
Deve-se notar que no segundo manifesto, Confessio Fraternitatis em 1615, é feita a defesa da Fraternidade, exposta no primeiro manifesto em 1614, contra vozes que se levantavam da sociedade colocando em causa a autenticidade e os reais motivos da Ordem Rosacruz. Neste manifesto pode-se encontrar as seguintes passagens que demonstram a linha condutora do pensamento da Fraternidade: que o requisito fundamental para alcançar o conhecimento secreto, de que a Ordem se faz conhecer possuidora, é que "sejamos honestos para obter a compreensão e conhecimento da filosofia"; descrevendo-se simultaneamente como Cristãos, "Que pensam vocês, queridas pessoas, e como parecem afetados, vendo que agora compreendem e sabem, que nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente
Cristo", não de um modo exotérico, "condenamos o Papa", e sim no verdadero sentido esotérico do Cristianismo: "viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã". O modo como são expostos os temas nos manifestos originais e a descrição dos mesmos aponta para grande similaridade com o que é conhecido atualmente acerca da filosofia Pitagórica, principalmente na transmissão de conhecimentos e idéias através de aspectos numéricos e concepções geométricas.
A publicação destes textos provocou imensa excitação por toda a
Europa,provocando inúmeras reedições e a circulação de diversos panfletos relacionados com os textos, embora os divulgadores de tais panfletos pouco ou nada soubessem sobre as reais intenções do(s) autor(es) original(ais) dos textos, cuja identidade foi desconhecida durante muito tempo. Na sua biografia no final de sua vida, o teólogo Johannes Valentinus Andreae, ou Johann Valentin Andreae (1586-1654), insere o terceiro manifesto Rosacruz publicado anonimamente, "Núpcias Químicas", no rol de escritos de sua autoria. É convicção de alguns autores que Andreae o teria escrito como se fosse o contraponto da Companhia de Jesus. No entanto, esta teoria foi posteriormente contestada por historiadores, principalmente pelos Católicos, que consideravam os documentos como simples propaganda ocultista, de inspiração protestante, contra a influência do bispo de Roma.
Os textos mostravam a necessidade de reforma da sociedade humana, a nível religioso e sócio-cultural, e sobre a forma de atingir esse objetivo através de uma
sociedade secreta que promoveria essa mudança no mundo. O texto "Núpcias Químicas de Christian Rosenkreutz", contudo, foi escrito em forma de um romance pleno de simbolismo, e descreve um episódio iniciático na vida de Christian Rosenkreuz, quando já tinha 81 anos.
Em
Paris, em 1622 ou 1623, foram colocados posters misteriosos nas paredes, mas não se sabe ao certo quem foram os responsáveis por esse feito. Estes posters incluiam o texto: "Nós, os Deputados do Alto Colégio da Rosa-Cruz, fazemos a nossa estada, visível e invisível, nesta cidade (...)" e "Os pensamentos ligados ao desejo real daquele que busca irá guiar-nos a ele e ele a nós".
A sociedade européia da época, dilacerada por guerras, tantas vezes originadas por causa da religião, favoreceu a propagação destas idéias que chegaram, em pouco tempo, até a
Inglaterra e a Itália...
Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz (de início apenas designado por "Irmão C.R.C."), nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. Teria passado, ainda, cinco anos na Espanha onde três discípulos redigiram os textos que teriam sido os iniciadores da sociedade. Depois, teriam formado a "Casa Sancti Spiritus" (a Casa do Espírito Santo) onde, através da cura de doenças e do amparo daqueles que necessitavam de ajuda, foram desenvolvendo os trabalhos da fraternidade, que pretendia, no futuro, guiar os monarcas na boa condução dos destinos da humanidade. Segundo o texto "Fama Fraternitatis", C.R.C. morreu em 1484, e a localização da sua tumba permaneceu desconhecida durante 120 anos até 1604, quando teria sido, secretamente, redescoberta.
Segundo a lenda constante nos referidos manifestos, a Ordem teria sido fundada por
Christian Rosenkreuz, peregrino do século XV; no entanto, a assunção desta datação é discutível devido ao simbolismo e hermeticismo do conteúdo dos manifestos, principalmente nos aspectos numéricos e nas concepções geométricas apresentadas.
Porém,
Christian Rosenkreuz é apenas um nome simbólico, que guarda alguns segredos, mistérios em sua etimologia. Seu nome tem paralelo com Cristo ou Christos ou Khrestos, Rosen ou Rosa, e Kreuz, ou Cruz. De fato, em textos de outras grandes religiões, seu nome é um enigma, um mistério, um segredo que apenas "quem tem olhos para ver e ouvidos para entender" é capaz de captar.
Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçônica — e originada por uma sociedade secreta e altamente hierarquizada do século dezoito na europa central e de leste, ao contrário dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submissão da Maçonaria ao seu poder — dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano
46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Rosenkreuz teria sido, segundo esta ordem de ideias, apenas um Iniciado e, depois, Grande Mestre - não o fundador.
De acordo com Maurice Magre (1877–1941) no seu livro Magicians, Seers, and Mystics Rosenkreutz terá sido o último descendente da família Germelschausen, uma família alemã do
século XIII. O seu castelo encontrava-se na Floresta Turíngia na fronteira de Hesse, e eles abraçavam as doutrinas Albigenses. Toda a família teria sido condenada à morte pelo Landgrave Conrad de Turingia, excepto o filho mais novo, com cinco anos de idade. Ele terá sido levado secretamente por um monge, um adepto Albigense de Languedoc e colocado num mosteiro sob influência dos Albigences, onde teria sido educado e onde viria a conhecer os quatro Irmãos que mais tarde estariam a ele associados na fundação da Irmandade Rosacruz. A história de Magre deriva supostamente da tradição oral local.
A existência real de Christian Rosenkreuz divide certos grupos de Rosacrucianos, alguns dos que se intitulam de Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o vêem como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos (
Francis Bacon, por exemplo).
A primeira informação conhecida publicamente, acerca desta fraternidade, encontra-se nos três documentos denominados "Manifestos Rosacruz", o primeiro dos quais (Fama Fraternitatis R. C., ou "Chamado da Fraternidade da Rosacruz") foi publicado em
Kassel (Alemanha) em 1614 -- ainda que cópias manuscritas do mesmo já circulassem desde 1611. Os outros dois documentos foram: Confessio Fraternitatis ("Confissões da Fraternidade Rosacruz") (1615), publicado também em Cassel, e Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz ("Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz") (1616), publicado na então cidade independente de Estrasburgo (posteriormente anexada por França, em 1681).

O Sermão da Montanha que contém os fundamentos do discipulado Cristão, também realçados no manifesto Rosacruz Confessio Fraternitatis: "... nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo (...) viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã".
Deve-se notar que no segundo manifesto, Confessio Fraternitatis em 1615, é feita a defesa da Fraternidade, exposta no primeiro manifesto em 1614, contra vozes que se levantavam da sociedade colocando em causa a autenticidade e os reais motivos da Ordem Rosacruz. Neste manifesto pode-se encontrar as seguintes passagens que demonstram a linha condutora do pensamento da Fraternidade: que o requisito fundamental para alcançar o conhecimento secreto, de que a Ordem se faz conhecer possuidora, é que "sejamos honestos para obter a compreensão e conhecimento da filosofia"; descrevendo-se simultaneamente como Cristãos, "Que pensam vocês, queridas pessoas, e como parecem afetados, vendo que agora compreendem e sabem, que nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente
Cristo", não de um modo exotérico, "condenamos o Papa", e sim no verdadero sentido esotérico do Cristianismo: "viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã". O modo como são expostos os temas nos manifestos originais e a descrição dos mesmos aponta para grande similaridade com o que é conhecido atualmente acerca da filosofia Pitagórica, principalmente na transmissão de conhecimentos e idéias através de aspectos numéricos e concepções geométricas.
A publicação destes textos provocou imensa excitação por toda a
Europa,provocando inúmeras reedições e a circulação de diversos panfletos relacionados com os textos, embora os divulgadores de tais panfletos pouco ou nada soubessem sobre as reais intenções do(s) autor(es) original(ais) dos textos, cuja identidade foi desconhecida durante muito tempo. Na sua biografia no final de sua vida, o teólogo Johannes Valentinus Andreae, ou Johann Valentin Andreae (1586-1654), insere o terceiro manifesto Rosacruz publicado anonimamente, "Núpcias Químicas", no rol de escritos de sua autoria. É convicção de alguns autores que Andreae o teria escrito como se fosse o contraponto da Companhia de Jesus. No entanto, esta teoria foi posteriormente contestada por historiadores, principalmente pelos Católicos, que consideravam os documentos como simples propaganda ocultista, de inspiração protestante, contra a influência do bispo de Roma.
Os textos mostravam a necessidade de reforma da sociedade humana, a nível religioso e sócio-cultural, e sobre a forma de atingir esse objetivo através de uma
sociedade secreta que promoveria essa mudança no mundo. O texto "Núpcias Químicas de Christian Rosenkreutz", contudo, foi escrito em forma de um romance pleno de simbolismo, e descreve um episódio iniciático na vida de Christian Rosenkreuz, quando já tinha 81 anos.
Em
Paris, em 1622 ou 1623, foram colocados posters misteriosos nas paredes, mas não se sabe ao certo quem foram os responsáveis por esse feito. Estes posters incluiam o texto: "Nós, os Deputados do Alto Colégio da Rosa-Cruz, fazemos a nossa estada, visível e invisível, nesta cidade (...)" e "Os pensamentos ligados ao desejo real daquele que busca irá guiar-nos a ele e ele a nós".
A sociedade européia da época, dilacerada por guerras, tantas vezes originadas por causa da religião, favoreceu a propagação destas idéias que chegaram, em pouco tempo, até a
Inglaterra e a Itália...
A vida Secreta de jesus
A cena é conhecida: a criança nasce na família e no local profetizados séculos antes e uma estrela (?) se desloca para indicar em que parte do mundo uma virgem deu á luz o Filho de Deus, o Messias (Mashiah). Aos doze anos, o menino Jesus discute a Lei de seu povo - os judeus - com os sábios do Templo.-
Corte brusco.-
O personagem reaparece com trinta anos de idade, sendo batizado e iniciando a fase de pregação. Seus ensinamentos reafirmam a doutrina mosaica, mas incluem preceitos revolucionários, como o perdão aos inimigos. E faz milagres: transforma água em vinho, multiplica alimentos, levita, transfigura-se, conversa com espíritos, cura doentes. Afinal, ressuscita a si próprio, antes de ascender ao céu.-
Entre uma imagem e outra, o que aconteceu no tempo que passou? Os quatro narradores "oficiais" dessa historia (Matheus, Marcos, Lucas e João) se contradizem, talvez por a Bíblia ter sido escrita muito depois dos eventos, com base em textos antigos e na tradição oral.-
Em cima das contradições e omissões, formularam-se hipóteses a respeito da vida secreta de Jesus. Algumas delas foram, em parte, confirmadas por outras fontes, como o manuscrito do Mar Morto, descobertos em 1947.-
Pode-se então especular sobre o aprendizado de Jesus (que na certa nao se deu na casa do carpinteiro José e da jovem Maria), sua vida dos treze aos trinta anos, o caráter parapsicológico dos milagres, a morte na cruz, a sobrevivência ao martírio e até suas ligações conjugais.-

Essênios, fariseus e saduceus constituíam as seitas em que se dividia o judaísmo na época de Jesus. Os primeiros distinguiam-se dos demais por conservarem as tradições e o sistema de vida dos profetas. Tinham dois núcleos principais: um no Egito, á margem do lago Maoris, e outro na Palestina, em Engaddi, ao lado do Mar Morto. Sua missão era curar doenças do corpo e da alma - o nome "Essênio" provem do termo sírio asaya, que significa terapeuta.-
Conforme espiritualistas de diversas correntes, Jesus, se nao foi essênio, pelo menos manteve contato com eles. O teósofo francês Édouard Schuré (1841-1929) afirma que Maria, mãe de Jesus, era essênia e destinara seu filho, antes do nascimento, a uma missão profética. Seria por isso chamado nazareno ou nazarita, como os outros meninos consagrados a Deus.-
Harvey Spencer Lewis, dirigente máximo da Ordem Rosa-cruz das Américas do Norte, Central e do Sul, nas primeiras décadas do século XX, também afirma a origem essênia de Jesus. Segundo ele, Maria e José eram gentios (habitantes da Galiléia considerados "estrangeiros" pelos palestinos e, portanto, "não-judeus"), pertencentes á Fraternidade Essênia, embora formalmente ligados á fé mosaica, de acordo com as leis locais.-
A descoberta, em 1947, de antigos manuscritos em grutas próximas ao Mar Morto - os "rolos do Mar Morto" - reforçou essas hipóteses, mostrando com mais clareza o enraizamento da Igreja Cristã primitiva na Fraternidade Essênia.-
No inicio dos anos 50, o arqueólogo inglês G. Lankester Harding, diretor do Departamento Jordaniano de Antiguidades, publicou um informe sobre o conteúdo dos seiscentos manuscritos e milhares de fragmentos encontrados no Mar Morto. Diz ele que "a revelação mais espantosa contida nos documentos essênios até agora publicados é que a seita possuía, anos antes de Cristo, terminologia e prática que sempre foram consideradas especificamente cristãs. Os essênios praticavam o batismo e compartilhavam uma ceia litúrgica, de pão e vinho, presidida por um sacerdote. Muitas frases, símbolos e preceitos semelhantes aos encontrados na literatura essênia estão no Novo Testamento, particularmente no Evangelho de João e nas epístolas de Paulo. É significativo que o Novo Testamento nao mencione uma única vez os essênios, embora lance freqüentes ataques a outras seitas importantes, a dos saduceus e a dos fariseus".-
As evidencias não param aí. E, em função delas, muitos estudiosos concluíram que a Igreja prefere não as considerar, porque as doutrinas que desenvolveu nao coadunam com o esoterismo dos essênios e, sobretudo, com suas crenças na reencarnação.-

A ligação de Jesus com os essênios constitui a chave para a compreensão do mistério que envolve sua vida dos treze aos trinta anos.-
Segundo ensinamentos esotéricos, nesse período o jovem essênio foi preparado para se tornar o habitáculo humano do Cristo, do Mashiah esperado não só pelos iniciados do mundo inteiro, mas por todos os israelitas. Inconformados com a vassalagem á Roma, os eleitos de Deus confiavam na vinda do Salvador.-
A preparação de Jesus incluiu o estudo profundo das antigas religiões e das diversas seitas que influenciaram o desenvolvimento da civilização. Sua primeira e distante escola teria sido a Índia. Do monte Carmelo, na Palestina, onde se recolhera com os essênios, dirigiu-se com dois magos até Jaganate - atual Puri -, localidade que por séculos fora centro do budismo. Ali permaneceu por um ano, entre os mais sábios instrutores da doutrina do Buda.-
Ao deixar Jaganate, Jesus visitou o vale do Ganges, parando por vários meses em Benares, onde começou a se interessar pelos métodos terapêuticos hindus. Recebeu orientação de Udraka, considerado o maior de todos os curadores. Em seguida, percorreu diversas regiões indianas, tomando contato com a arte, as leis e a cultura de seus povos. Retornou a Jaganate para uma permanência de mais dois anos. Seu progresso foi tão notável que recebeu a incumbência de instruir, por meio de parábolas, os habitantes da pequena cidade de Katak.-
Ao completar seus estudos na Índia, Jesus viajou para Lhasa, no Tibet, entrando em contato com Meng-Tsé, reputado com o maior de todos os sábios budistas. Dirigiu-se em seguida para Persépolis, na Pérsia (atual Irã), onde viviam os magos mais eruditos do país - conhecidos como Hor, Lun e Mer. Um deles, já bem velho, estivera na Judéia por ocasião do nascimento de Jesus, levando-lhe presentes do mosteiro persa. Sábios do país inteiro acorreram para trocar conhecimentos com o essênio. Foi nesse ponto da viagem que os poderes terapêuticos de Jesus se manifestaram.-
Depois de um ano na Pérsia, ele e seus guias seguiram para a região do rio Eufrates, onde confabularam com os maiores sábios da Assíria. Já então o jovem Jesus se revelara um intérprete privilegiado das Leis Espirituais. Com seus aperfeiçoados poderes e métodos de cura, atraiu multidões nas aldeias da Caldéia e das regiões situadas entre os rios Tigre e Eufrates.-
Em direção ao Ocidente, Jesus atravessou a Babilônia, tomando conhecimento das provações sofridas pelas antigas tribos de Israel, quando levadas para o cativeiro. Esteve alguns meses na Grécia, sob o cuidado pessoal de Apolônio de Tyana, filósofo influenciado pela religião egípcia que o colocou em contato com pensadores atenienses e escritos antigos da cultura grega. Depois o nazarita cruzou o Mediterrâneo e chegou a Alexandria, para uma curta permanência. Visitou antigos santuários e conversou com mensageiros especiais que o aguardavam.-
Agora Jesus se iniciara nos mistérios da Grande Fraternidade Branca, em Heliópolis. Essa organização, fundada por ancestrais de Amenóphis IV, faraó do Egito, tivera desde sua origem a missão de congregar as pessoas mais sábias do país para discutir, analisar e preservar o Grande Conhecimento. Nos dez séculos anteriores ao Cristo, ramos da Grande Fraternidade Branca estabeleceram-se com denominações diversas em várias partes do mundo - e um deles eram os essênios.-
Na etapa propriamente iniciática de sua preparação, Jesus passou por todas as provas que lhe conferiam o título de Mestre. Os últimos estágios transcorreram nas câmaras secretas da Grande Pirâmide, hoje conhecida como pirâmide de Quéops. Ali se realizou a primeira das ceias do Senhor. Após essa festa simbólica, de todos os pontos do Egito partiram mensageiros para proclamar a vinda do Salvador e anunciar o inicio da sua missão.-
De volta á Palestina, Jesus foi batizado por João. Nesse momento, o Espírito Santo desceu sobre ele, criando um novo ser, o Cristo.-